28 de janeiro de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 101 - 1ª Parte

101) Que nos ordena o oitavo Mandamento?
Iª parte: O oitavo Mandamento nos ordena que digamos oportunamente a verdade.
Pobre Jesus! Ei-lo conduzido qual malfeitor diante dos tribunais onde se consumam os processos iníquos: falsos testemunhos, insultos, acusações infundadas, ausência da mais elementar legalidade. Mas o Divino Mestre permanece divinamente calmo, sereno e majetoso! "Em nome do Deus Vivo - grita o Sumo Sacerdote -, eu te conjuro a declarar se és os Cristo, o Filho de Deus Bendito!" Jesus sabe que tal declaração Lhe custará a vida. Não obstante, para ensinar-nos com que coragem devemos confessar a verdade, quando somos legitimamente interrogados, responde: "Sim, tu o disseste, eu o sou". E a sentença foi esta: "É réu de morte!"
Foi depois conduzido a Pilatos e acusado de rebelião à autoridade romana, pretendendo fazer-se rei. Pilatos interroga a Jesus: "És o Rei dos Judeus?" "Sim - responde Jesus - mas o meu reino não é deste mundo". "Logo, tu és rei?" - insiste Pilatos surpreendido. "Sim - afirma Jesus -, Eu sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo: para dar testemunho à verdade".
Pilatos persuadiu-se da inocência de Jesus. O povo, porém, enfurecido, não se comove nem mesmo ao vê-lo flagelado, coberto de sangue, coroado de espinhos. Grita então a Pilatos: "Se tu o soltares, és inimigo de César, pois quem se faz rei, vai contra o imperador!" E Pilatos, medroso, pronuncia a sentença.
"Eu sou a Verdade", disse Jesus e, com seu exemplo, ensinou-nos a dizer francamente a verdade, se for preciso, mesmo à custa da própria vida.
"Todo o que está pela verdade ouve a minha voz" (João, 18, 37).

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