29 de abril de 2009

SALVE MATER MISERICORDIÆ

HINO SALVE MATER MISERICORDIÆ

Antigo hino carmelita, cantado no 5º modo.

Abaixo, o hino, para ouvir e baixar, cantado pelos seminaristas de Ecône, da FSSPX. A versão infra-apresentada, no entanto, não tem as seguintes estrofes: "Te creavit,...", "Te creavit Deus...", e "Te beatam...".

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Salve Mater misericordiæ, Mater Dei et Mater veniæ, Mater spei et Mater gratiae, Mater plena Sanctæ Letitiæ, O Maria!

Salve decus humani generis. Salve Virgo dignior cœteris, quæ virgines omnes transgrederis et altius sedes in superis. O Maria!

Salve félix Vírgo puérpera, Nam qui sédet in Pátris déxtera, Cælum régens, térram et æthera, Intra tua se cláusit víscera, ó María!

Te creávit, Páter ingénitus, Adamávit te Unigénitus, Fecundávit te Sánctus Spíritus, Tu és fácta tota divínitus, ó María.

Te creávit Déus mirábilem, Te respéxit ancíllam húmilem, Te quæsívit spónsam amábilem, Tíbi núnquam fécit consímilem, ó María!

Te beátam laudáre cúpiunt Ómnes jústi, sed non suffíciunt; Multas láudes de te concípiunt. Sed in íllis prórsus defíciunt, ó María.

Esto, Máter, nóstrum solátium; Nóstrum ésto, tu Vírgo, gáudium; Et nos tándem post hoc exsílium, Lætos júnge chóris cæléstium, ó María.

Salve Mãe de misericórdia, Mãe de Deus, e Mãe do perdão, Mãe da esperança e Mãe da graça, Mãe plena da Santa Alegria. Ó Maria!

Salve, glória do gênero humano. Salve Virgem mais digna que todas as outras, que superastes todas as virgens e no céu ocupas o maior assento. Ó Maria!

Salve, feliz Virgem Mãe, pois o que senta à destra do Pai, regendo o Céu, a terra e o etéreo, dentro do vosso ventre se escondeu. Ó Maria!

Criou-vos o Pai incriado, amou-vos profundamente o Unigênito, fecundou-vos o Espírito Santo, vós sois feita toda divinamente. Ó Maria!

Deus vos fez um milagre, olhou-vos como serva humilde, procurou-vos como esposa digna de ser amada, Como vós nunca fez ninguém igual. Ó Maria!

Louvar-vos como bendita desejam todos os justos, mas não são suficientes; muitos louvores de ti concebem, mas neles falham inteiramente. Ó Maria!

Seja, ó Mãe, nosso consolo, seja vós, Ó Virgem, nossa alegria; E, finalmente, depois desse exílio, alegres, nos una ao coro dos céus. Ó Maria!

[Tradução livre, por Marcos Vinicius Mattke]

28 de abril de 2009

Símbolos da Fé - 1ª Parte

Fonte:
Denzinger – Hünermann
Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral
Paulinas e Edições Loyola
Traduzido, com base na 40ª edição alemã (2005), aos cuidados de Peter
Hünermann, por +José Marino Luz e Johan Konings
2007


SÍMBOLOS DA FÉ

Os “Símbolos da fé” apresentados neste compêndio são fórmulas verbalmente fixadas, englobando as principais verdades da fé, confirmadas pela autoridade eclesiástica e quase sempre também destinadas a uma pública profissão de fé.

São deixadas de lado, portanto, nesta coleção, as fórmulas um tanto vagas citadas por autores eclesiásticos, ou não redigidas em forma estável, ou ainda, reconstruções meramente hipotéticas ou incertas. Também são excluídas fórmulas da fé de caráter meramente privado.

Os Símbolos que têm sua origem em ato solene do Magistério da Igreja e são de tal ordem doutrinal que podem ser equiparados aos outros documentos deste Magistério, encontram-se mais adiante, entre os “Documentos do Magistério da Igreja”, que constituem a segunda parte do presente compêndio. Destas fórmulas, o momento de origem é bem conhecido, pois se trata de Símbolos sinodais e de profissões de fé apresentadas ou recebidas pelos Sumos Pontífices.

Outros Símbolos, ao contrário, cuja origem permanece obscura, porque somente aos poucos integrados na vida eclesial e na liturgia, dificilmente podiam ser objeto de organização cronológica. Pareceu adequado reuni-los aqui num conjunto específico, de modo que Símbolos de origem comum ou aparentados entre si possam ser mais facilmente comparados.

SÍMBOLOS SIMPLES

Os seguintes Símbolos se compõem de uma série de artigos articulados na mesma ordem.

Epístola dos Apóstolos (Versão etiópica)

Obra apócrifa, escrita ca. 160-170 na Ásia Menor, da qual só foi conservada uma versão etiópica. Seu título, oculto no texto, foi descoberto por C. Schmidt; antes, erroneamente, era julgada parte de outra obra apócrifa, o Testamentum in Galilaea Domini Nostri Iesu Christi.

[Os cincos pães do milagre narrado em Mc 6,39 são explicados alegoricamente como Símbolo da fé, em cinco artigos:]

no Pai dominador do universo,
em Jesus Cristo, [nosso Salvador,]
e no Santo Espírito [Paráclito],
e na Santa Igreja,
e na remissão dos pecados.

Papiro litúrgico Der Balyzeh

É um fragmento do séc. VI, encontrado no Alto Egito, que contém a liturgia de meados do séc. IV, mas o Símbolo nele contido parece ser muito mais antigo.

Creio em Deus Pai onipotente
e em seu Filho unigênito, nosso Senhor Jesus Cristo,
e no Espírito Santo,
e na ressurreição da carne,
[na] santa Igreja católica.

Constituição da Igreja egípcia, por volta do ano 500

Remontam à Traditio Apostolica de Hipólito de Roma. Temos versões em copta (saídico e boaírico), etíope e árabe. Destas, a saídica é a que mais se aproxima do texto grego original de Hipólito. Nestas versões se encontram muitos Símbolos de fé tanto de forma simples como em forma desenvolvida posteriormente.

a) Versão copta: Símbolo batismal

Creio no Deus único, verdadeiro, Pai onipotente,
e em seu Filho unigênito Jesus Cristo, nosso Senhor e salvador,
e no seu Espírito Santo, que [tudo] vivifica,
a trindade consubstancial,
uma só divindade, um só poder, um só reino, uma só fé, um só batismo [cf. Ef 4,5] na santa Igreja católica e apostólica,
na vida eterna. Amém.

b) Versão etíope em forma de interrogação

Crê em um só Deus, Pai Onipotente,
e no seu Filho único Jesus Cristo, nosso Senhor e salvador,
e no Espírito Santo, que vivifica toda a criação,
a trindade igual quanto à divindade,
e um só Senhor, um só reino, uma só fé, um só batismo [cf. Ef 4,5] na santa Igreja católica,
e a vida eterna?

c) Versão etíope em forma declaratória

Creio em um só Deus Pai, dominador de tudo,
e em um só Filho, o Senhor Jesus Cristo,
e no Espírito Santo,
e na ressurreição da carne,
e na Igreja santa, una, católica.

Símbolo batismal da Igreja armênia (Símbolo breve)

Cremos na santíssima Trindade, no Pai e no Filho e no Espírito Santo,
na anunciação de Gabriel, [na concepção de Maria,] no nascimento de Cristo, no batismo, [na festa (?),] na paixão [voluntária], na crucificação, na sepultura de três dias, na [bem-aventurada] ressurreição, na ascensão deiforme, no sentar-se à direita do Pai, na vinda terrível [e gloriosa] –

nós professamos e cremos [nós cremos e professamos].

24 de abril de 2009

Vida de São João Bosco - NO TRIBUNAL DA PENITÊNCIA

CAPÍTULO XIV

NO TRIBUNAL DA PENITÊNCIA

COM OS REINCIDENTES, OS ESCANDALOSOS, OS TENTADOS E OS INSINCEROS.

Para curar certas doenças espirituais bem caracterizadas, sua ciência de confessor sabia aplicar um tratamento admirável ao mesmo tempo na doutrina, na psicologia, na bondade misericordiosa. Vamos ver por exemplo como se comportava com os penitentes recidivos. Como regra, absolvia-os quase sempre, enfileirando-se com este modo de agir ao lado dos moralistas mais compassivos e talvez mais inteligentes, pois são os que não separam o pecado das múltiplas causas internas e externas que os provocaram, favoreceram, estimularam. O que exigia desses escravos do pecado, como prova de arrependimento sincero e de desejo de emenda, era somente a promessa de voltar freqüentemente. - "Amas de verdade a tua alma? era a sua pergunta. Amas, não é? pois então volta a confessar-te de aqui a uns dias". Que sábio que era o seu modo de proceder! Pois é coisa para admirar que o menino, especialmente um aprendiz, um operário, recaia num pecado já cometido? Lembremo-nos de que o Evangelho fala da contra-ofensiva diabólica que se segue a uma conversão. Lá está escrito que o demônio volta a assaltar o coração purificado, com sete espíritos piores que ele! Sete espíritos malignos contra uma pobre criatura humana! É mesmo preciso ter dó das almas que recaem em pecado e não se admirar nunca de que voltem a confessá-lo.



Com os meninos que se achavam expostos a ocasião próxima de pecado ou que a ela se expunham voluntariamente, seu procedimento era bem diverso, e agia com uma firmeza rara. Se a ocasião era de tal natureza que necessitasse a intervenção de um chefe de secção ou de um superior para afastá-la, Dom Bosco fazia com que o penitente pedisse tal intervenção, ao menos por escrito. Se dependia apenas do próprio penitente, então exigia imperiosamente a promessa de fazê-lo e a absolvição era condicionada a esta promessa.

Um dia, os alunos melhores do Santo tinham persuadido um dos pedreiros que trabalhavam numa obra vizinha a ir confessar-se com Dom Bosco para voltar ao bom caminho abandonado fazia uns cinco anos. Os companheiros de trabalho maravilharam-se ao vê-lo voltar com a cabeça baixa e com ar enleado.

- Que aconteceu? - perguntaram-lhe. Não gostou da confissão?

- Gostei e não gostei. Dom Bosco me disse: "Antes de tudo é preciso fugir de tal ocasião de pecado. Depois disso, mas só depois disso, é que poderemos falar do resto". Ele tem razão, não há dúvida nenhuma. Mas eu não sei se vou ter coragem de fazer o que ele me mandou.

Quando o Santo se encontrava diante de um menino ou de um rapaz cuja conduta, palavras e exemplos eram perniciosos aos companheiros, usava de paciência por um pouco de tempo. Mas se o penitente perseverava em sua obra maléfica, ele lhe pedia e até suplicava que deixasse o Oratório. Para isso ensinava o modo de criar uma ocasião aparentemente natural que justificasse a saída sem causar admiração nos demais.

O Padre Francesia conta a esse respeito o seguinte fato: Quando se tratou de erigir uma estátua a Dom Bosco em sua própria terra natal, um dos membros mais ativos da comissão era um ex-aluno do Oratório. esse ex-aluno, entretanto, até essa época não tinha mostrado muita simpatia para com a memória de seu antigo mestre, de sorte que o Padre Francesia se congratulava com ele por essa mudança. Então ele explicou: Não estranhe, Padre. Agora é que eu compreendi quanto bem me queria Dom Bosco. Quem dos senhores poderia suspeitar que eu mereci umas dez vezes ser expulso? Mas Dom Bosco deu uma arrumação tão boa que minha saída pareceu a coisa mais natural do mundo. Deixei o Oratório para ficar numa pensão vizinha e assim pude terminar tranqüilamente os meus estudos. Nessa ocasião não percebi o grande favor que me fazia Dom Bosco, mas à medida que os anos foram passando fui compreendendo cada vez melhor e agora procuro demonstrar o meu agradecimento.

O caso que acontecia mais freqüentemente era o que ele chamava de menino em poder do demônio mudo, isto é, do menino que se envergonhava do próprio pecado e não tinha coragem de confessá-lo.

"Sei de ciência certa, - dizia muitas vezes a seus filhos - que o demônio causa estragos terríveis nas almas de nossos meninos inspirando-lhes vergonha dos pecados cometidos".

"Nos inícios de meu ministério - disse outra vez - tinha convicção de que era dono do coração de meus pequenos penitentes. Acabei por mudar de opinião. Quantas vezes me tive que convencer que o demônio mudo mos tinha arrebatado! - Que fazer então? Rezar, exortar os meninos a terem a máxima confiança no confessor e depois... esperar que Nosso Senhor lhes ilumine a mente e conforte o coração".

Noutra circunstância chegou a dizer

"Dá pena ver o estado de consciência em que se encontram nove décimos de nossos meninos! E não há remédio. Por mais que usemos todos os meios para tornar fácil fazer boas confissões, é tudo inútil. Quando um menino tem a desgraça de esconder um pecado no coração, todos os remédios se mostram impotentes. Festas religiosas, retiro mensal, retiro anual, mortes repentinas de companheiros, nada consegue descoser os lábios desse infeliz".

"Quantas vezes, - afirmou noutra ocasião, - interrogando com muito jeito o meu penitente, vinha a descobrir que me estava escondendo um pecado havia mais de um ano! À minha pergunta cheia de surpresa, respondia infalivelmente: - Que se há de fazer! Faltava-me coragem!"

Para remediar esse mal e para derrotar o demônio mudo, o Santo convidava freqüentemente confessores extraordinários, aumentava os confessores ordinários, industriava-se de mil maneiras a fim de conseguir que as consciências se abrissem. Mais de uma vez aconteceu-lhe aconselhar um menino que lhe estava ajoelhado aos pés: "Olhe, é melhor que você vá confessar suas faltas a outro confessor. E seja sincero com ele; diga-lhe tudo direitinho!"

No mais das vezes, quando o penitente terminava a acusação dos pecados, o Santo lhe perguntava: "Não tem mais nada que lhe pese na consciência?" E essa simples frase sussurrada em tom afetuoso, como que sacudia todo o indivíduo, - dizia um dia um dos meninos - e muitas vezes saía então dos lábios do penitente a confissão de uma falta que ele estava para ocultar.

Uma vez um de seus padres ia sair para pregar uma missão e lhe perguntou ao se despedir

- Que é que o senhor pensa, Dom Bosco, do que diz São Leonardo de Porto Maurício, que "se tivesse de pregar vinte vezes sobre o sacramento da penitência pregaria vinte e uma sobre a sinceridade da confissão?"

- Aprovo plenamente, respondeu o bom pai.

- Mas, então, se esse é um mal tão espalhado, como é que devemos fazer?

- Ora! Que é que faz Dom Bosco? Vai para o confessionário, ajuda da melhor maneira possível aos penitentes para que sejam sinceros, completos, e depois deixa que Nosso Senhor faça o resto. É ele, é sua graça, que deve fazer falar os mudos e torná-los dignos de produzir frutos de penitência.

Do livro Dom Bosco, de A. Auffray SDB

Tradução de D. João Resende Costa,
Arcebispo de Belo Horizonte

22 de abril de 2009

HINO UBI CARITAS

UBI CARITAS

Hino do século IX. Na liturgia do Lava Pés (Mandato) da Missa da V Feira-Santa é cantado com uma pequena variação da letra que é infra-apresentada: Ubi caritas et amor (onde está a caridade e o amor), no lugar do Ubi caritas est vera (onde a caridade é verdadeira).

Abaixo, o hino, disponível para ouvir e fazer download, interpretado pela Schola Cantorum dos Beneditinos de S. Alselmo em Roma, sob regência do Reverendíssimo Pe. Notker Wolf, O.S.B.

DOWNLOAD (em formato .wma)






Ubi cáritas est vera, Deus ibi est.
V. Congregávit nos in unum Christi
amor. V. Exsultémus et in
ipso jucundémur. V. Timeámus
et amémus Deum vivum. V. Et
ex corde diligámus nos sincéro.

Ubi cáritas est vera, Deus ibi est.
V. Simul ergo cum in unum congregámur:
V. Ne nos mente dividámur,
caveámus. V. Cessent
júrgia malígna, cessent lites. V.
Et in médio nostri sit Christus
Deus.

Ubi cáritas est vera, Deus ibi est.
V. Simul quoque cum Beátis
videámus V. Gloriánter vultum
tuum, Christe Deus: V. Gáudium,
quod est imménsum atque
probum, V. Sǽcula per infiníta
sæculórum. Amen.

Onde a caridade é verdadeira, Ali está Deus.
O amor de Cristo reuniu-nos aqui todos.
Exultemos e alegremo-nos n’Ele.
Temamos e amemos o Deus vivo.
E amemo-nos com um coração puro.

Onde a caridade é verdadeira, Ali está Deus.
Tendo-nos reunido aqui, tenhamos cuidado de não estarmos divididos no espírito.
Acabem as rixas e dissenções.
No meio de nós reine Cristo Deus.

Onde a caridade é verdadeira, Ali está Deus.
Fazei que vejamos juntamente com os bem-aventurados,
O vosso rosto glorioso,ó Cristo Deus.
Isto será para nós alegria imensa e pura.
Por todos os séculos dos séculos sem fim. Amém.

18 de abril de 2009

Método de apredizado “Família Romana”

Prezados Salve Maria,

Eis um link indicado por um amigo do Grupo (Sérgio, de São José dos Campos), para um arquivo que ensina um método de aprendizado de latim chamado "Família Romana". Vale a pena conferir!

http://www.mininova.org/tor/2401787

13 de abril de 2009

LADAINHA DA PAIXÃO DE CRISTO

Ladainha da Paixão de Cristo

(De Santo Afonso de Ligório)

Dulcíssimo Jesus, no Horto das Oliveiras triste até a morte, profundamente angustiado, oprimido de agonia, coberto de suor de Sangue,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, pelo ósculo traidor entregue às mãos dos Vossos inimigos, maltratado, atado e preso com cordas, abandonado pelos discípulos,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, pelo injusto Conselho dos judeus julgado réu de morte, entregue a Pilatos, desprezado e escarnecido pelo ímpio Herodes,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, despido, preso a uma coluna e acoitado cruelmente,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, coroado de penetrantes espinhos, ferido na sagrada Cabeça com uma cana, vestido, por escárnio, de um manto de púrpura, saciado de opróbrios,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, mais odiado que um ladrão e assassino, reprovado pelos judeus, condenado à morte da Cruz,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, carregado com a pesada Cruz, caído em terra, levado ao Calvário como o Cordeiro ao matadouro,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, Homem das dores, despojado de Vossas pobres vestiduras, contado entre os criminosos, imolado em sacrifício pelos nossos pecados,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, cravado cruelmente na Cruz, ferido dolorosamente por causa das nossas iniqüidades, quebrantado por causa das nossas culpas,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, escarnecido ainda na Cruz, atormentado e oprimido de dores indizíveis, consumido de sede, abandonado na mais dolorosa agonia pelo próprio Pai Celestial,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, morto na Cruz, traspassado por uma lança à vista de Vossa dolorosa Mãe,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, descido da Cruz, depositado nos braços de Vossa Santíssima Mãe e banhado em Suas lágrimas,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

Dulcíssimo Jesus, ungido e embalsamado pelos discípulos amantes com preciosos aromas, envolvido em lençóis limpos e depositado no santo sepulcro,

Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.

V: Ele verdadeiramente tomou sobre Si as nossas iniqüidades.

R: E as nossas dores Ele as suportou.

Oração:

Ó Jesus, Filho Unigênito de Deus e da Virgem Imaculada, que pela salvação do mundo quisestes ser reprovado pelos judeus, atado com cordas, conduzido ao matadouro como um cordeiro, apresentado injustamente aos juízes Anás, Caifas, Pilatos e Herodes, acusado por falsas testemunhas, ferido com pancadas, saciado de opróbrios e injúrias, cuspido no Rosto, açoitado barbaramente, coroado de espinhos, condenado à morte, despojado dos vestidos, pregado com toda a crueldade na Cruz, suspenso entre dois ladrões, vexado com fel e vinagre, abandonado em tormentosa agonia e, finalmente, traspassado por uma lança: por estes tormentos, Senhor, dos quais nós, indignos filhos Vossos, agora com devoção, gratidão e amor nos lembramos, e pela Vossa Santíssima Morte na Cruz, livrai-nos das penas do inferno, e dignai-Vos conduzir-nos ao Paraíso, aonde levastes conVosco o Bom Ladrão. Tende piedade de nós, ó Jesus, que com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais, por todos os séculos dos séculos. Amém.

10 de abril de 2009


ECCE LIGNUM CRUCIS. IN QUO SALUS MUNDI PEPENDIT. VENITE, ADOREMUS.

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Eis o Lenho da Cruz. Nela esteve pendente o Salvador do Mundo. Vinde, adorêmo-la.