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4 de setembro de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (22/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

22. QUE FAZER PELOS QUE ERRAM?

Não podemos cruzar os braços egoisticamente, pensando que estamos com a verdade, e basta, para sermos salvos. Não basta estarmos com a verdade, mas é preciso amar a verdade, por isto querê-la conhecida e seguida por todos. A caridade é a essência do Cristianismo, e o distintivo do cristão. Mas, só podemos dizer que amamos a Deus e amamos o próximo, se fizermos tudo pela glória de Deus e pela salvação de nossos irmãos.

É preciso, sobretudo, rezar pela conversão dos pecadores e hereges. Só virá para Deus quem Deus atrair com sua graça. Sem a graça de Deus, nada. Imploremos humildemente as graças de Deus para nós e para o nosso próximo. Peçamos instantemente a Deus para que apresse a hora em que haverá um só rebanho e um só Pastor.

Depois, procuremos dar bons exemplos. As palavras voam, e os exemplos é que arrastam. «Vejam os homens as vossas obras boas, e assim, edificados glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus».
Procuremos fazer o bem de todos os modos, dando bons conselhos, esclarecendo, propagando boas leituras...

Se fizéssemos por Deus e pela salvação do mundo o que os maus fazem pelo diabo, os hereges pelos seus erros, depressa transformaríamos o mundo!

O dia em que todos os homens se voltarem lealmente para o Cristianismo autêntico e cumprirem perfeitamente a lei de Deus, tudo irá bem... Não haverá guerra, nem brigas, nem injustiças, mas a virtude reinará, e assim haverá no mundo a paz e o bem.

O que é preciso é «restaurar tudo em Cristo», como diz São Paulo. É o único remédio e a única solução para todos os problemas sociais e internacionais. O resto é utopia!

«Solutio omnium dificultatum Christus!» —Cristo é a solução para todas as dificuldades! Mas, não um Cristo diminuído, desfigurado, caricaturado. O Cristo total, Cristo como Ele é. E não como queremos que seja.

Temos de adaptar-nos a Cristo, e não Cristo a nós.

«Se alguém não tem o espírito de Cristo, esse não é de Cristo», diz ainda São Paulo.

Cristo é o ideal e o modelo da vida cristã. Cristo é a nossa vida.

2 de setembro de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (21/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

21. FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO

Está claro que se Jesus Cristo instituiu a sua Igreja, continuadora de sua obra e dos Apóstolos, ninguém poderá estar certo e agradar a Deus fora desta Igreja. Daí o axioma que vem dos antigos Padres, sobretudo de São Cipriano: «extra Ecclesiam non est salus» — fora da Igreja não há salvação:

Cristo disse aos seus ministros: «Ide, ensinai a todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Quem crer e for batizado, será salvo; quem não crer, será condenado... ». «Ensinando-as a observar TUDO o que vos tenho mandado...»

Quem não crer tudo e não observar tudo... Quem não estiver com Cristo em tudo, estará contra Cristo... Não poderá salvar-se!

A heresia, que aceita umas tantas coisas, não aceita outras; o unilateralismo e o espírito estreito das seitas religiosas, que selecionam o que querem crer, conforme seus critérios pessoais... não está com Cristo em tudo.

Se alguém, todavia, estiver fora da Igreja, não por culpa própria; seguindo de boa fé sua religião, mesmo só obediente à lei natural, é uma alma naturalmente cristã, faz o que pode, agrada a Deus, e será salva...

Mas quem vê a igreja Católica deve pensar pelo menos no problema da verdadeira Igreja... Há de ter dúvida... Estará obrigado em consciência a procurar lealmente a verdade... E as almas bem intencionadas o Espírito Santo não deixará nas trevas!

31 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (20/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

20. SÓ A IGREJA CATÓLICA É A IGREJA DE CRISTO

Jesus instituiu «uma só» Igreja, A SUA Igreja: «Pedro, tu és Pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja».

A Igreja de Cristo é indefectível em matéria de fé e de moral, não pode fracassar: «...as portas do inferno não prevalecerão contra ela».

Essa Igreja goza da assistência divina e da promessa de perenidade: «Eu estarei convosco todos os dias até à consumação dos séculos».

Tudo o que a Igreja condena, Deus condena; e o que a Igreja ordena, Deus ordena: «Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu: e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu».

Qual é a Igreja de Cristo? Qualquer estudantezinho de história sabe muito bem que a única Igreja fundada por Cristo, e que vem até nós sem solução de continuidade, é a Igreja Católica, Apostólica, Romana. TODAS as outras religiões e igrejas são fundadas pelos homens: sabemos perfeitamente a data, o nome do fundador... E é bom notar que todas as religiões e seitas religiosas foram fundadas para satisfazer a caprichos humanos. E as seitas que se dizem cristãs são heréticas e unilaterais, porque se baseiam ou se apegam a uma ou poucas verdades cristãs e não querem saber de nada mais. Como se pudéssemos servir a Deus conforme nossos caprichos.

Religião não é coisa que estabelecemos, que escolhemos, que selecionamos, conforme nossos gostos e nossas idéias. Religião é o caminho indicado por Deus. Temos de servir a Deus como Ele quer ser servido. Temos de aceitar tudo o que Deus manda. «Ide, pois, e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a OBSERVAR TUDO O QUE VOS TENHO MANDADO...»

Não é verdade que todas as religiões são boas, e que isto é questão de gosto, e que podemos ir a Deus por qualquer caminho... Uma só, a Religião de Jesus Cristo, pode ser verdadeira. Este é o caminho, a verdade, a vida.

29 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (19/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

19. NINGUÉM PODE FAVORECER O ESPIRITISMO!

Ajudar as obras espíritas, colaborar de qualquer modo com o Espiritismo, é favorecer a heresia. E quem favorece qualquer heresia fica excomungado, conforme diz o cân. 2316 do Direito Canônico.

Também prestigiar e favorecer o Espiritismo tomar parte em suas sessões ou atos de culto. Tomar parte em qualquer culto herético também acarreta excomunhão, segundo o mesmo cân. 2316 do Direito Canônico.

Temos as nossas obras de caridade, que se mantêm com dificuldade. É preciso que todos os católicos se unam e conjuguem seus esforços para manter e melhorar cada vez mais as nossas obras de caridade, o brilho do culto divino, e as nossas obras educacionais e culturais... Se, em vez de ajudarmos as «nossas» obras que precisam de nós, vamos ajudar as obras do demônio, estamos traindo a fé, e fazendo assim o pecado de Judas.

O voto dos católicos para os católicos. As esmolas dos católicos para as obras católicas. A energia e atividade dos católicos para a nossa Igreja, para o nosso Deus... O resto é falta de caráter e de linha, é traição, é ser quinta coluna...

27 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (18/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

18. NO ESPIRITISMO NÃO HÁ CARIDADE

Depois de tudo o que já sabemos do Espiritismo, será possível ainda pensar que o Espiritismo é capaz de fazer caridade?

De fato, o Espiritismo fala muito em caridade e com isto vai ganhando a benevolência do brasileiro, pouco instruído e inclinado naturalmente à bondade. O Espiritismo tem realizado em muitos lugares certas obras de caridade. Mas, será caridade mesmo, ou justamente o contrário?

Os espíritas realizam obras sociais com o intuito de propaganda. O que desejam é disseminar o Espiritismo. E o Espiritismo é um bem ou um mal? Se o Espiritismo é um perigo para o Cristianismo verdadeiro; se é um perigo para a saúde espiritual e física de nossa gente; se é uma congérie de erros e superstições grosseiras... devemos concluir que o Espiritismo não pode fazer o bem, mas o mal! Ninguém dá o que não tem!

Afinal, que é caridade? Caridade é virtude teológica, tem Deus por motivo: é amor de Deus, por amor de Deus e amor do próximo por amor de Deus.

Quando se ama o próximo e se faz o bem, por amor dos homens, não é caridade, é filantropia.

São Paulo diz na Epístola aos Coríntios que podemos ter uma fé de transportar montanhas... podemos conhecer todos os mistérios... dar todos os nossos bens no sustento dos pobres... mas, se não for por caridade, isto é, por amor de Deus «nihil sum...» «nihil prodest...» não sou nada! Não vale nada!

Ora, um herege, como os espíritas, não pode dizer que faz as coisas por amor de Deus. Como é que se pode dizer que faz alguém uma coisa por amor de Deus, quando está mal com Deus?

Quem é que tem o amor de Deus? Jesus disse: quem me ama observa a minha doutrina, segue a minha lei... Quem não está com Cristo, está contra Cristo, contra Deus, está mal com Deus, não tem o amor de Deus, não pode dizer que age por amor de Deus! O Espiritismo nega todas as verdades da Fé, está contra Cristo, está errado, não pode estar ao mesmo tempo bem com Deus e fazendo as coisas por amor de Deus... No Espiritismo não pode haver caridade!

Afinal, sem união na fé, não pode haver união na caridade. Onde não há a verdade não pode haver o bem, não pode haver o verdadeiro amor. Por isto, diz São Paulo que, se vier um Anjo do céu e anunciar outra doutrina diferente, que a doutrina ensinada pelos Apóstolos, seja ele anátema, maldito! O Espiritismo ensina justamente o contrário do que ensinaram os Apóstolos: seja o Espiritismo anátema, maldito! Não podemos ter união e caridade com o erro!

E São João diz: «Se alguém for ter convosco, e não vier com esta doutrina (a autêntica doutrina cristã), não o recebais em casa» (2 Jo. 10, 11).

Não ha caridade no Espiritismo, não é possível caridade para com o Espiritismo!

25 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (17/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

17. NINGUÉM PODE LER LIVROS ESPÍRITAS

Todos cuidamos da saúde, porque queremos viver e bem. Ninguém tem coragem normalmente de beber um veneno.

Infelizmente não se tem o mesmo cuidado com a alma. Hoje lê-se de tudo. No entanto, a má leitura é um veneno para e espírito. A leitura é que nos fornece as idéias. E tais idéias, tais pessoas. Somos o que pensamos. Por isto: «diga-me o que tu lês, dir-te-ei o que és».

Daí o cuidado da Santa Igreja a respeito de leituras. Proíbe leituras contra a fé e aconselha as boas leituras, sobretudo a leitura da Bíblia, que é a palavra de Deus, que alimenta o espírito e santifica.

Há muita coisa boa para se ler. Porque deixar as coisas boas, para ler coisas contra a fé e a sã moral? Que queremos?

Diz o cân. 1399 do Direito Canônico que são proibidos «... os livros de quaisquer autores, se propugnarem uma heresia... os livros que defendem erros proscritos pela Santa Sé... os que recomendam qualquer espécie de superstição, sortilégio, adivinhação, magia, invocação dos espíritos...»

Qual a gravidade desta proibição? Diz o cân. 2318 do Direito Canônico que: editar, ler livros heréticos, guardar, vender, emprestar... faz a pessoa incorrer em excomunhão! E excomunhão reservada à Santa Sé: só a Santa Sé pode tirar tal excomunhão!

Única solução para livros maus: fogo!

23 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (16/22)


A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

16. NINGUÉM PODE ASSISTIR SESSÕES ESPÍRITAS

Está visto que ninguém poderá tomar parte em atos espíritas: seria participação no Espiritismo, seria apoio, seria colaboração, seria escândalo para os bons, seria traição à fé...

Por isto é proibido assistir sessões espíritas. «Toda e qualquer participação (no Espiritismo), sob qualquer pretexto, é gravemente proibida» — disseram os Bispos em 1953. Por conseguinte, esta proibição obriga sob pena de pecado mortal.

Os Bispos estão apenas reiterando proibições feitas pela Santa Igreja, como a de 1917: «não é lícito por médiuns ou sem eles... assistir conversas ou manifestações do Espiritismo, mesmo que apresentem aparências de honestidade e piedade...»

Participar de qualquer modo no Espiritismo é um perigo real para a fé e para a saúde física e mental.

Alem disto poderia citar o próprio Kardec no «Livro dos Médiuns», para mostrar que as sessões espíritas conduzem à imoralidade, ao crime, a muitos males, por causa da influência dos maus espíritos... Nada favorece melhor à mentira, aos enganos, à trapaça... »

21 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (15/22)


A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)


15. EXISTE O INFERNO?

Allan Kardec escreveu muito contra o inferno. O Espiritismo nega insistentemente a existência do inferno. E, por influência do Espiritismo, a negação do inferno já está se generalizando demais... Para os espíritas, os mortos se encarnam de novo para se purificarem dos seus pecados. E espalham a crença de que Deus é muito bom, não pode condenar seus filhos ao fogo do inferno...

Nada tão claro na Bíblia. Jesus fala no tico epulão que «foi sepultado no inferno» e ali sofria «atormentado neste fogo...» Nesta parábola (Luc. XVI, 19-ss.), Jesus diz que há um abismo entre o céu e o inferno: de um desses lugares não se pode passar para o outro.

Jesus fala em pecado que «não será perdoado eternamente, mas será réu de castigo eterno» (Mat. 3, 29). Ensina Jesus que a pessoa que der escândalo «irá para o inferno, para o fogo inextinguível, onde o verme não morre, nem o fogo se apaga» — (Mc. 9, 43 e ss.).

Jesus repetidas vezes fala em «fogo eterno» (Mt. XVIII). Diz que no dia do juízo Deus dirá aos maus: «apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno» (Mt. XXV, 41). Aí mesmo diz que os maus «irão para o suplício eterno». Não basta?

Deus é infinitamente bom... Por isto Jesus faz tudo para nos salvar. Aí está a Igreja, os Sacramentos, tudo. Agora irá para o céu quem quiser. E para o inferno quem quiser.

Somos livres, pois Deus nos deu a liberdade. Sabemos o caminho do céu: os mandamentos, ou cumprimento dos deveres religiosos. Temos o auxílio de Deus, a graça que nos vem pelos Sacramentos, que nos santifica e nos salva. Se alguém quiser deixar tudo, abandonar Deus, seguir o caminho do inferno, que é amplo e convidativo, ninguém poderá impedir...

Deus é infinitamente bom, mas é também infinitamente justo. O pecado é uma desobediência a Deus, e de certo modo infinita, pois a grandeza de uma falta se mede pela grandeza do ofendido... Em todo caso, Deus está sempre pronto a perdoar e salvar... Se a pessoa não quiser mesmo, e morrer de mal com Deus, terá o inferno, para sempre. Depois desta vida acabará a liberdade e não haverá mais mudança.

Se o inferno não existisse ou não fosse eterno, Deus seria injusto levando bons e maus para o céu... E os maus até poderiam zombar de Deus, dizendo: «não me importo contigo, Deus; viverei como quiser, praticarei o mal, e um dia terás de me colocar ao lado dos santos no céu!» E os maus levariam vantagem sobre os bons! Neste caso, para que sacrifícios, cumprimento do dever, para que virtude?

Tem de haver céu e inferno! É um postulado elementar da justiça natural! É preciso premiar os bons e castigar os maus!

19 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (14/22)


A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)


14. OS LOUCOS FAZEM O ESPIRITISMO

Tomo do Pe. Negromonte a citação. Perguntado num inquérito jornalístico em Porto Alegre, sobre se o Espiritismo faz os loucos, respondeu certo médico: «Não, os loucos é que fazem o Espiritismo».

O Prof. Porto Carrero, também citado pelo Pe. Negromonte, é da mesma opinião: «...Espiritismo e neurose têm o mesmo caminho e encontram-se, é bem de ver, ora no começo, ora no fim do trajeto».

É ainda de Moselli, citada por Palmés, S.J., a afirmação: «A mediunidade... altera e debilita até mesmo a saúde física, e desordena e perturba a mente».

O Dr. Xavier de Oliveira, no seu livro «Espiritismo e Loucura», diz que o espírito pode ser um indivíduo ainda não declaradamente enfermo, mas que tem sua miopragia nervosa, sua tara, e é, assim, um receptivo mental que, dedicando-se ao Espiritismo, acaba por adoecer de uma psicose que se liga aos fenômenos espíritas.

O médium e o espírita já são pessoas predispostas para o Espiritismo, por terem já qualquer anormalidade psicológica. Tanto é verdade que uma argumentação lógica, leal, e segura não move a um espírita; movem-no e fanatizam-no os «fenômenos» do além. A razão não o dirige: dirige-o o seu estado psicopata.

Em 1914, o Dr. João Teixeira formulou aos médicos psicopatas um inquérito, cuja segunda pergunta dizia: «O médium, principalmente o vidente, pode ser considerado um tipo normal?» As respostas foram negativas.

O Dr. Franco da Rocha, por exemplo, respondeu: «o médium vidente... não é um tipo normal...» O Dr. Juliano Moreira: «Até hoje não tive a fortuna de ver um médium, principalmente dos chamados videntes, que não fosse nevropata».

Esses são os instrumentos do Espiritismo! Uma pessoa normal e sensata não pode ser espírita, nem favorecer o Espiritismo!

17 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (13/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

13. O ESPIRITISMO FAZ OS LOUCOS

O Espiritismo tem sido infelizmente no Brasil uma verdadeira fábrica de loucos. Médico e vigários, encontrando esses pobres filhos do povo já bastante aluados, sabem logo que é por causa do Espiritismo.

Já houve diversos inquéritos entre médicos psiquiatras do Brasil e o resultado foi atribuir de modo unânime ao Espiritismo a principal causa de loucura entre nós. O Dr. Xavier de Oliveira, professor de psiquiatria na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, de Hospital Nacional de Psicopatias, escreveu um livro «Espiritismo e loucura» para alertar a opinião pública e as autoridades. Nos Hospícios do Rio já está na ficha a pergunta infalível: «Qual o centro espírita que você freqüentou?»

Diz o famoso Dr. Henrique Roxo que «hoje o Espiritismo representa uma das causas mais importantes de coeficiente da internação em hospícios. Diz o Dr. F. Franco que o Espiritismo «é o maior produtor de insanos».

Espiritismo impressiona, hipnotiza e abala o sistema nervoso. E as pressupostas comunicações com o além não podem deixar de esmagar uma pessoa. Por isto, segundo Moselli (citado por Palmés, S.J.): «nem são somente os indivíduos predispostos ou degenerados os que vem a perder a cabeça, mas também os outros».

15 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (12/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

12. O ESPIRITISMO É ANTI-CIENTÍFICO

Os espíritas gostam de dizer que o Espiritismo é científico... tem base filosófica... E o próprio Kardec já dizia: «O Espiritismo é, antes de tudo, uma ciência...» «o Espiritismo — em suma — é uma sociedade científica, como tantas outras, que se ocupa de aprofundar os diferentes pontos da ciência espírita». Nada tão falso!

Ciência é o conhecimento metódico de uma coisa, pelas suas causas. O que diferencia conhecimentos científicos de conhecimentos vulgares, não científicos, é o método. O método leva à certeza, certeza comprovada. Sem certeza demonstrada metodicamente não há ciência. Só é científico o que é demonstrado metodicamente.

Ora, segundo os espíritas, a «base filosófica» do Espiritismo é a reencarnação, sem o que «desmorona todo o edifício espírita». Já vimos que reencarnação é balela sem prova alguma, e até negada por forte corrente espírita. Uns aceitam a reencarnação «porque os espíritos superiores revelaram». Outros negam, «porque os espíritos superiores revelaram». Esta é a BASE filosófica do Espiritismo...

Outro ponto capital no Espiritismo é a comunicação com os espíritos. Toda doutrina espírita vem dessa revelação. Esta é a verdadeira base doutrinária do Espiritismo. Já vimos que, nessas revelações dos espíritos, não se pode distinguir a verdade da mentira, e que nada se presta melhor à trapaça. Afinal teríamos de confiar no testemunho do médium, que é o meio aqui no caso. E os médiuns são geralmente anormais como ainda veremos, e o próprio Kardec fala em médiuns trapaceiros, interesseiros, ignorantes, velhacos, mistificadores... Não é com tais instrumentos, às escuras, sem possibilidade de comprovação e sem possibilidade de identificar a veracidade de uma revelação que vamos obter algo científico...

Onde está a certeza demonstrada no Espiritismo?

13 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (11/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

11. A REENCARNAÇÃO É MENTIRA

Os espíritas escreveram num monumento a Allan Kardec: «nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre: tal é a lei».

Para os espíritas, não morremos uma só vez, porque depois da morte nos encarnamos de novo e tornamos a viver... E isto é um ponto capital para os espíritas. Allan Kardec chama isto de «dogma da reencarnação». E declara mesmo que «é uma das mais importantes leis reveladas pelo Espiritismo».

E o nosso Carlos Imbassahy diz que «sem esta doutrina, o Espiritismo perderia toda a base filosófica». Argumento mesmo, nada.

Toda a Bíblia é contra a reencarnação. Está na Bíblia que «os homens morrem uma só vez (Hebr. 9, 27). Depois da morte, sentença imediata, prêmio ou castigo: «depois disto, o juízo» (Hebr. 9. 27)... E ainda: «a cada um, no dia da sua morte, o Senhor retribuirá, conforme as suas obras» (Ecli. 11, 28). Assim aconteceu com Lázaro e o rico epulão, e com o bom ladrão. E nenhum texto da Bíblia em contrário

A doutrina da reencarnação não condiz com o dogma da ressurreição final, do céu e do inferno. Por isto, o Espiritismo nega simplesmente estes dogmas, apesar de estarem claros na Bíblia. Nega o que é de fé, que Deus ensinou, para erigir fantasias em dogma de fé.

Toda a filosofia e a sã razão é contra a reencarnação. A alma e o corpo se completam, como todos sabem; logo são substâncias incompletas... logo, a alma foi feita para completar um corpo e vice-versa. Cada alma para um corpo determinado, como ensina hoje a boa filosofia. A preexistência das almas é doutrina ultrapassada.

Por outro lado, se a alma preexistisse, teria consciência, guardaria recordação, pois teria usado de suas faculdades, inteligência e vontade... Ora, de nada nos lembramos! Se a alma não tinha inteligência, nem vontade, nem consciência, para que preexistia, e como preexistia?

Toda moral, especialmente a justiça natural, está contra a reencarnação. Segundo os espíritas, as almas se reencarnam para pagar seus pecados, para se purificarem... Eu estaria pagando por faltas que não cometi e das quais nada sei! O castigo deve ser uma medicina: como posso me corrigir de faltas que não sei? Isto é injusto e imoral. De fato, se cometo faltas e outro, em outra reencarnação, é que vai pagar, posso ficar tranqüilo... Como é injusta e imoral a idéia de que outro, em outra reencarnação, é que vai receber o prêmio de meus trabalhos atuais!

Mesmo entre os espíritas, nem todos aceitam a reencarnação. Kardec dizia: «Generalidade e concordância no ensino, esse é o caráter essencial» da doutrina espírita. Ora, em matéria de reencarnação não há concordância. Os espíritas latinos, com Allan Kardec à frente, aceitam a reencarnação, porque «os espíritos superiores revelaram». Já os anglo-saxões, com Staidon Moses, D. Home condenam a reencarnação, porque «os espíritos superiores revelaram».

A base filosófica do Espiritismo não passa de balela, contradita pelos próprios espíritas.

11 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (10/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

10. QUEM É ESPÍRITA FICA EXCOMUNGADO

Disseram os Bispos do Brasil em 1953: «Os espíritas devem ser tratados... como verdadeiros hereges e fautores de heresias...»

Que é um herege? Diz o cân. 1325 § 2 do Direito Canônico: «Diz-se herético aquele que, depois de recebido o batismo, pertinazmente nega algumas das verdades da fé divina e católica, ou dela duvida».

Ora, os espíritas negam não uma ou duas das verdades de fé, mas todas. São hereges!

Diz o mesmo Direito Canônico: «Todos os apóstatas da fé, e todos e cada um dos heréticos e cismáticos... Incorrem «ipso facto» em excomunhão».

Abraçar o Espiritismo é abraçar a excomunhão.

Que é um excomungado? Excomunhão é a penalidade pela qual alguém fica excluído da comunhão (ex-comunhão) dos fiéis. Fica excluído assim da Igreja, e privado de todos os bens e direitos dos filhos de Deus.

Um excomungado não pode assistir Missa, não pode receber os Sacramentos (a não ser que se converta e retrate seus erros). Não pode receber sufrágios e não pode ser enterrado no sagrado. Não pode ser padrinho.

O pior é que um excomungado fica excluído da Igreja. E fora da Igreja normalmente não pode haver salvação. E aqui no Brasil não podemos normalmente admitir boa fé nos hereges. Se fossem bons e procurassem a verdade, haveriam de encontrá-la. Que desculpa poderá ter um herege diante de Deus? Quem não está com Cristo em tudo, está contra Cristo. E fora de Cristo não há salvação. Jesus é o Caminho, a Verdade, a Vida, o Salvador!

9 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (9/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

9. O ESPIRITISMO É CONDENADO PELA IGREJA

A Igreja é a rocha da fé: «Pedro, tu és pedra, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela». A Igreja não pode fracassar, logo não pode errar. Ela goza de uma assistência divina: «Eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos».

Por isto, o que a Igreja aprova, Deus aprova; e o que a Igreja condena, Deus condena: «Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu». Temos de estar com a Igreja em tudo: «Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza». São palavras de Cristo, muito claras.

A Igreja condenou em diversas oportunidades o Espiritismo. Repetindo a Bíblia, também a Igreja condenou a feitiçaria, adivinhos, magia... tolices incorporadas ao moderno Espiritismo. Nada de novo sobre a terra! Os homens são tão pobres de imaginação que se limitam a repetir os velhos erros!

Em 4 de agosto de 1856, já visando o Espiritismo, a Igreja proibia: «evocar as almas dos mortos e pretender receber suas respostas...»

Em 1917 a Igreja declarava não ser lícito: «por médiuns ou sem eles... assistir à conversas ou manifestações do Espiritismo, mesmo que aparentem honestidade e piedade».

Depois, através do Concílio Plenário Latino-Americano, da Pastoral Coletiva e Concílio Plenário Brasileiro, e ultimamente através de nossos Bispos reunidos, de um modo direto e categórico, a Igreja condenou o Espiritismo, seus erros e suas práticas perniciosas.

Estamos com a Igreja ou contra a Igreja? «Quem não ouvir à Igreja seja considerado como pagão», disse Cristo, e afastado dos fiéis ou excomungado!

7 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (8/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

8. O ESPIRITISMO É CONDENADO PELA BÍBLIA

Embora o Espiritismo atual tenha uma origem histórica bem recente, não passa todavia de uma congérie de erros e práticas quase tão antigas quanto o mundo, por isto já condenadas na Bíblia. Deus condena:

OS FEITICEIROS (Ex. 22: 18) como o são os nossos macumbeiros do baixo espiritismo.

Os ADIVINHOS de toda espécie (Lev. 20, 6) que presumem conhecer os segredos e coisas ocultas, e até o que é futuro, como pretendem fazer os médiuns.

Os MÁGICOS (Lev. 19, 31), não os mágicos profissionais que apresentam a mágica como mágica; porém os mágicos que pretendem entrar em comunicação com os espíritos. Trata-se de magia negra.

A EVOCAÇÃO DOS MORTOS (Deut. 18, 11) de que vive o Espiritismo. Deus diz expressamente: «Não haja entre vós... quem consulte adivinhos ou acredite em sonhos e agouros... ou indague dos mortos a verdade: porque o Senhor abomina todas essas coisas». Deus abomina o Espiritismo!

DEUS ABOMINA O ESPIRITISMO

Nem sequer indagar dos mortos a verdade é permitido! Nada se presta tanto à ilusão e à mentira!

Como o povo israelita e todos os povos antigos fossem muito inclinados a essas coisas, por causa da ignorância e da atração natural pelo mistério, Deus não se limitava a proibir. Castigava, indignado, os faltosos, para mostrar a todos sua repulsa por tais tolices perigosas.

Diz a Bíblia: «...e davam-se a agouros... e o Senhor se indignou grandemente contra Israel, e os rejeitou de sua face» (4 Reg. 17, 17).

Ainda mais: «A pessoa que se inclinar para mágicos e adivinhos e tiver relações com eles, eu o marcarei e exterminarei do meio do seu povo» (Lev. 20, 6). Nem lidar com pessoas dadas a tais práticas era permitido!

Esta é a vontade clara de Deus! «Seja feita a vossa vontade!» De lado o Espiritismo!

5 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (7/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

7. ESPIRITISMO É A NEGAÇÃO DE TODO CRISTIANISMO

«O Espiritismo nega não apenas uma ou outra verdade de nossa Santa Religião, mas todas elas» disseram com razão os Bispos de Brasil. E ainda: «o Espiritismo é o conjunto de todas as superstições e erros da incredulidade moderna...»

Allan Kardec teve a ousadia de dizer: «O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa...» E ainda: o Espiritismo «nada ensina ao contrário do que ensina Cristo...» No entanto, segundo esse mesmo Kardec, o inferno é pura fantasia, o céu seria um estado de perpétua ociosidade, o mistério não existe, não pode haver milagres, a Bíblia está repleta de contradições, a Igreja não vem de Cristo, os Sacramentos são criações absurdas, a doutrina da redenção é impossível, o pecado original é uma concepção criminosa...

O Espiritismo nega todo o Cristianismo: nega o mistério da Santíssima Trindade, nega que Jesus seja Deus, nega a Redenção, nega que Nossa Senhora seja Mãe de Deus, nega a existência de um Deus pessoal e distinto do mundo, nega a espiritualidade da alma, nega a existência do inferno e dos demônios, nega o mistério da graça, nega o céu...

Um espírita não pode ser cristão, e um cristão não pode ser espírita. Espiritismo e Cristianismo se excluem, esta é a verdade insofismável. Se o Espiritismo «instituirá a verdadeira religião, a religião natural», como falou Kardec, segue-se que a religião cristã é falsa. Afinal é sobrenatural e revelada, e Kardec pleiteia uma religião natural...

3 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (6/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

6. MACUMBA É DEMONOLATRIA

Macumba ou candomblé é o Espiritismo de Umbanda, ou baixo Espiritismo. A palavra Umbanda significa sacerdote ou o evocador dos espíritos. Macumba é Espiritismo, pois «aceita a lei das reencarnações e outros pontos doutrinários expostos pelo Espiritismo» de mistura com ritos e práticas africanas, grosseiras.

Diz o Catecismo de Umbanda que: «A doutrina de Umbanda é a mesma que a de Allan Kardec». Por outro lado, a Federação Espírita Brasileira, que lidera entre nós o movimento kardecista, declarou oficialmente: «Baseados em Kardec, é-nos lícito dizer: Todo aquele que crê nas manifestações dos espíritos é espírita: ora, o umbandista nelas crê, logo o umbandista é espírita...»
Assim, além dos erros e heresias espíritas, a macumba tem outros erros e extravagâncias próprias. A macumba é magia negra, serve ao demônio, adota panteísmo grosseiro, espalha as mais estúpidas superstições; ali «reina a anarquia, a incompreensão, a vaidade, a inveja, a mistificação, a pouca cultura...» (Lições de Umbanda de Samuel Pöouse). Por isto, umbanda, no Brasil já se transformou num caso de polícia» (ibidem).

Autores umbandistas, como Heraldo Menezes, na sua obra «Caboclos na umbanda», investem-se contra a Igreja Católica, porque esta, qual rolo compressor «destruiu o politeísmo», cognominando-o de «culto pagão...» «substituindo os fetiches dos silvícolas por imagens católicas...» E mais adiante diz abertamente: «O homem terá de voltar ao primitivismo».

Para os macumbeiros, as doenças são causadas pelos espíritos maus. Nada de medicina, por conseguinte, mas recorrer aos mesmos espíritos maus, para que nos curem. Há coisas tão hediondas e nojentas no curandeirismo macumbeiro, que não temos coragem de citar aqui.

O que desejamos mostrar é que macumba é o culto do demônio. Dizem os macumbeiros que Deus é bom, não vai fazer o mal... Então não é preciso estar pedindo favores a Deus: seria até um sinal de desconfiança. Logo, nada de orações e sacrifícios ao verdadeiro Deus.

Os maus espíritos é que são interesseiros e capazes de tudo. Podem servir-nos, como podem prejudicar-nos. Logo, devemos cultuar esses espíritos, oferecer-lhes sacrifícios, para que estejam bem conosco e nos ajudem. Por isto, uma reunião macumbeira começa por um «presente» oferecido a Exu que, afinal, é o demônio. É Exu o espírito mais invocado e servido na macumba. A ele são oferecidos «despachos», verdadeiros sacrifícios oferecidos ao demônio. Trata-se, então, de um verdadeiro culto ou adoração do demônio. Nada mais terrível e nada mais contrário à sã Religião.

A idolatria é um pecado horrendo, porque é um desprezo de Deus e uma desobediência formal a Deus. (Só a Deus adorarás e a Ele servirás!). Fomos criados para amar e servir a Deus. E o diabo é nosso inimigo, que tenta afastar-nos de Deus. Entretanto, o diabo nada poderá contra nós. Só se nos deixarmos levar por ele.

A idolatria é um pecado máximo, e adorar juntamente o demônio, o inimigo de Deus e de nossas almas, é incrível. Aqueles que servem e cultuam o demônio já são escravos do demônio. Ficamos tontos diante de tanta cegueira e tanto desatino de criaturas que foram dotadas de inteligência para conhecer, amar e servir a Deus, e fazem justamente e livremente o contrário!

É claro que a macumba é uma fonte de misérias e males. Basta mostrar o que diz o mesmo «Doutrina e Ritual de Umbanda»: «Podemos afirmar que, sob a capa do Espiritismo e Umbandismo, há muitos abusos. Casas de tolerância disfarçam os seus vícios com algumas imagens de santos e cabeças coloridas de caboclos. Falsos médiuns fingem receber «tios» velhos e exploram incautos. Mulheres bonitas, usando colares e «guias», vivem nababescamente. Há terreiros só de grã-finos, que ali deixam vultuosas contribuições. Inescrupulosos e ilusores desencaminham gente boa». Macumba é mesmo coisa de polícia!

1 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (5/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

5. O DEMÔNIO NO ESPIRITISMO

Será mesmo tudo fraude e jogo de forças naturais no Espiritismo? Não haverá, de fato, intervento preter ou sobrenatural em alguns casos? Normalmente não se deve admitir nada além da natureza do Espiritismo.

É possível a intervenção do demônio no Espiritismo. A coisa ali está para o demônio. E, se forem verdadeiros certos fatos, só podem ser atribuídos ao demônio.

Fatos contados pelos espíritas como estes: um ser vivo que se forma instantaneamente, e que respira e fala, e logo desaparece... espíritos que baixam e se atiram uns contra os outros como cães... torneiras invisíveis que jorram água sobre a cabeça dos presentes... um barulho misterioso debaixo do banco, e uma senhora atirou-lhe água benta, e um ser invisível mordeu-lhe a mão...

Se tais fatos existirem (é preciso que se provem, não podemos conceder de graça), só podem ser explicados por intervenção do demônio.

Não pode ser Deus, nem Anjo bom, nem alma.. As almas dos fiéis defuntos estarão no inferno, no purgatório ou no céu. Estão sob o domínio de Deus, como os Anjos bons. Elas e os Anjos só poderiam aparecer ou intervir com permissão especial ou desígnio de Deus. Ora, Deus não poderá manifestar-se ou permitir que os Anjos bons ou almas se manifestem de algum modo em sessão espírita.

Allan Kardec diz que muitas mensagens recebidas nas sessões espíritas são «ignóbeis, obscenas, insolentes, arrogantes, malévolas e mesmo ímpias». E ali não se pode discernir a verdade da mentira, espíritos bons dos maus, como ensina Kardec.

Se Deus se manifestasse, ou permitisse seus Anjos bons ou almas se imiscuírem nas sessões espíritas, Deus estaria favorecendo a mentira e a trapaça. É indigno de Deus! No meio da trapaça não pode estar Deus; aquilo é mais próprio para o demônio!

São Paulo escreve umas coisas na Bíblia que parecem estar se dando no Espiritismo: «Aparecerá aquele tal na virtude de Satanás, com toda sorte de portentos e prodígios, procurando a todo transe levar à iniqüidade os que se perdem por não abraçarem o amor à verdade, que os poderia salvar. É por isso que Deus lhes manda o poder da sedução, para darem fé à mentira e serem entregues ao juízo todos os que não deram crédito à verdade, mas antes se comprazeram na iniqüidade» (I Tess. 2, 9 ss.).

Poderiam os espíritas dizer: nem tudo é demônio, mas há mensagens boas, de amor e fraternidade... Respondemos: nem tudo pode ser demônio, é sobretudo o médium que se engana e engana os outros. E mesmo o demônio, como diz a Bíblia, «se transforma era anjo de luz» (2 Cor. 11, 14), para melhor enganar.

30 de julho de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (4/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

4. QUE PENSAR DOS FENÔMENOS ESPÍRITAS

Ao estudar os fenômenos espíritas, devemos antes de mais nada firmar uma regra sensata: nunca devemos atribuir à ordem sobrenatural ou preternatural o que pode ser explicado pela ordem natural. Nada sem razão de ser. A Igreja só aceita como milagre propriamente um fato extraordinário, que está acima das forças naturais e não pode ser explicado pela ordem natural.

Pois bem, como é que em nossa época, em pleno século vinte, ainda se tenha coragem de explicar levitação, televisão, telepatia, hipnotismo, sugestão, fenômenos de ordem natural, por intervenção de espíritos desencarnados? O que há no Espiritismo é isso: quando não é truque, é mentira. Vejam bem como são as coisas: uma sessão espírita é às escuras ou meia-luz: geralmente com músicas e «passes»; o médium colocado à distância; tudo cercado de mistério... E porque não se pode iluminar a sala, ou averiguar o que se passa com o médium? Tudo próprio para sugestionar, hipnotizar, iludir...

A «Scientific American» oferecia um prêmio de quinze mil dólares a qualquer médium ou personagem do mundo espírita para apresentar um fenômeno espírita que resistisse a uma análise científica, e que, por conseguinte, não envolvesse fraude. E o prêmio não foi ganho.
Semelhantes prêmios já foram oferecidos por Gustavo de Bon, e no Brasil, pelo Dr. Xavier de Oliveira...

Como é possível acreditar em fenômenos que se não provam? Principalmente quando Allan Kardec diz que ali há fraude, há espíritos enganadores, há médiuns embusteiros e nada se presta melhor à trapaça. É preciso ser crédulo, ingênuo e estar disposto a ser enganado...

Flammarion, fiel companheiro de Kardec, depois de muita experiência disse desalentadoramente: «Posso dizer que nestes quarenta anos quase todos os médiuns célebres passaram pelo meu salão... e a quase todos surpreendi mais ou menos em fraude».

Entre nós, o célebre educador Everardo Backheuser, Professor da Politécnica, e de cuja probidade científica ninguém poderá duvidar, depois de ter estudado bem o Espiritismo e depois de ter assistido a umas cem sessões, chegou à melancólica conclusão de que «se tratava de grosseiras ou de ingênuas mistificações».

28 de julho de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (3/22)

A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)

3. O ESPIRITISMO É UMA TRAPAÇA

Margarida Fox havia declarado a 21 de outubro de 1888 na Academia de Música de Nova York que o Espiritismo «é pura falsidade, do princípio ao fim, a mais frívola das superstições e a mais perversa blasfêmia que o mundo já conheceu...»

E o próprio Allan Kardec disse no livro dos Médiuns que: «Encheríamos um volume dos mais curiosos, se tivéssemos de repetir todas as mistificações de que temos tido conhecimento (no Espiritismo)». E ainda: «nada se presta melhor ao charlatanismo e à trapaça» (Livro dos Médiuns).
O Espiritismo é uma trapaça nas suas práticas fundamentais, que são as comunicações com espíritos, «A nossa base é o ensino dos Espíritos, daí o nome — Espiritismo» (À Margem do Espiritismo, C. Imbassahy). Essa comunicação com os espíritos é truque e sugestão, como ainda veremos. Vamos, porém, conceder de graça, por ora, que se comunique com os espíritos. Neste caso não há jeito de discernir a mentira da verdade.

Diz Kardec que há «espíritos importunos e enganadores...» que gostam de «induzir em erro, por meio de mistificações e espertezas...» que «metem-se em tudo, e tudo respondem sem se incomodarem com a verdade...»

Por outro lado, diz Kardec que nem se deve pedir ao espírito sua identidade: «Semelhante pedido o magoa, pelo que deve ser evitado», e seria inútil e pueril pedir identificação a um espírito que pode induzir os homens em erro à vontade! A prova apresentada poderia ser um embuste maior!
Logo, nunca se pode discernir a verdade da mentira nessa comunicação com os espíritos. É uma fonte de enganos... E é coisa fundamental no Espiritismo...

O Espiritismo é uma trapaça na sua doutrina, pois se apresenta como cristão, diz que «nada ensina ao contrário do que ensina Cristo» (Kardec), e que «o Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa» (idem)... funda centros com os nomes dos santos... e é uma congérie de heresias, e mesmo de fato é uma negação radical do cristianismo, como veremos. O próprio Kardec disse que o Espiritismo «instituirá a verdadeira religião, a religião natural...» Logo nada de cristianismo que já existe e nada de religião sobrenatural e revelada, como é o cristianismo.

O Espiritismo é uma trapaça nos seus métodos de propaganda e na sua apresentação. Disse Allan Kardec: «Se alguém tem alguma convicção bem firme sobre alguma doutrina... necessário é lhe tiremos essa convicção, mas pouco a pouco. Por isto, é que muitas vezes nos servimos de seus termos e aparentamos abundar nas suas idéias: é para que não fique de súbito ofuscado e não deixe de se instruir conosco». Por isto, colocam nome de santos em seus centros... falam de caridade... dizem que se pode ser católico e espírita... para enganar ou trouxas! «Nada se prestaria melhor ao charlatanismo e à trapaça!» — disse Kardec, com razão.

Há um conselho sensato de Allan Kardec: «S Não admitais, portanto, senão o que seja, aos ossos olhos, de manifesta evidência. Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica, e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom senso reprovarem». O espírita sincero que seguir esse conselho de Allan Kardec rejeitará certamente o Espiritismo.