19 de agosto de 2014

A hediondez espírita - Dom Corrêa (14/22)


A HEDIONDEZ ESPÍRITA

Dom José Eugênio Corrêa
Bispo de Caratinga
(1957-1978)


14. OS LOUCOS FAZEM O ESPIRITISMO

Tomo do Pe. Negromonte a citação. Perguntado num inquérito jornalístico em Porto Alegre, sobre se o Espiritismo faz os loucos, respondeu certo médico: «Não, os loucos é que fazem o Espiritismo».

O Prof. Porto Carrero, também citado pelo Pe. Negromonte, é da mesma opinião: «...Espiritismo e neurose têm o mesmo caminho e encontram-se, é bem de ver, ora no começo, ora no fim do trajeto».

É ainda de Moselli, citada por Palmés, S.J., a afirmação: «A mediunidade... altera e debilita até mesmo a saúde física, e desordena e perturba a mente».

O Dr. Xavier de Oliveira, no seu livro «Espiritismo e Loucura», diz que o espírito pode ser um indivíduo ainda não declaradamente enfermo, mas que tem sua miopragia nervosa, sua tara, e é, assim, um receptivo mental que, dedicando-se ao Espiritismo, acaba por adoecer de uma psicose que se liga aos fenômenos espíritas.

O médium e o espírita já são pessoas predispostas para o Espiritismo, por terem já qualquer anormalidade psicológica. Tanto é verdade que uma argumentação lógica, leal, e segura não move a um espírita; movem-no e fanatizam-no os «fenômenos» do além. A razão não o dirige: dirige-o o seu estado psicopata.

Em 1914, o Dr. João Teixeira formulou aos médicos psicopatas um inquérito, cuja segunda pergunta dizia: «O médium, principalmente o vidente, pode ser considerado um tipo normal?» As respostas foram negativas.

O Dr. Franco da Rocha, por exemplo, respondeu: «o médium vidente... não é um tipo normal...» O Dr. Juliano Moreira: «Até hoje não tive a fortuna de ver um médium, principalmente dos chamados videntes, que não fosse nevropata».

Esses são os instrumentos do Espiritismo! Uma pessoa normal e sensata não pode ser espírita, nem favorecer o Espiritismo!

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