28 de agosto de 2014

Do diabólico delírio dos mórmons - Pe. Leslie Rumble, M.S.C. (3/20)

Os Mórmons
ou
"Santos dos Últimos Dias"

Padre Leslie Rumble, M.S.C.
Doutor em Teologia  
Missionarii Sacratissimi Cordis
"Missionários do Sagrado Coração"

O PROFETA JOSEPH SMITH
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é assim chamada por pretender oferecer a plenitude da revelação que Deus fez à humanidade por meio de Jesus Cristo — plenitude que foi reservada a estes últimos tempos, e aos "santos", ou àqueles que querem fazer-se discípulos dos novos ensinamentos conforme ensinados por Joseph Smith.

Fanfarrão e diabólico Joseph Smith sendo "inspirado" por um chapéu

Obviamente devemos começar perguntando quem é esse Joseph Smith. E imediatamente topamos com dificuldades, pois temos de resolver se a história da vida dele revela um homem que se afigure a espécie de pessoa que Deus teria escolhido para tal missão. Joseph Smith, filho de um fazendeiro, nasceu em Sharon, Vermont, E.U.A., a 23 de dezembro de 1805. Sua família mudou-se para Palmyra, em 1815, e, quatro anos depois, para a pequena cidade de Manchester, Ontário, County, N.Y. Todos os biógrafos concordam em que Joseph recebeu pouca ou nenhuma instrução no sentido escolástico do termo. Os próprios Mórmons, como veremos, insistem muito nisto.
Nervoso, ele era altamente temperado, e sujeito a ataques epilépticos a que mais tarde chamou transes, e durante os quais pretendia que lhe advinham visões celestes. Mas ele próprio provou-se um inventador tão arguto e tão pouco dotado de qualquer senso de veracidade, que é impossível tomar a sua palavra como sendo a realidade das suas experiências. O Dr. Edward Fairfield, antigo presidente do Michigan College, disse que três testemunhas que haviam conhecido pessoalmente Joseph Smith desde dez anos de idade lhe disseram que "ele era simplesmente um mentiroso notório". Mas por que teria ele volvido a sua atenção para o campo religioso?
Para compreender isto, devemo-nos lembrar de que, durante a primeira metade do século dezenove, uma onda de entusiasmo evangélico varreu toda a América. Metodistas, Campbellistas, Congregacionalistas, Milleristas, Shakers e outros procediam, um após outro, a reuniões reavivamentistas, pondo distritos inteiros em fermentação religiosa e despertando as mais vivas controvérsias. Frenesi e histeria tornaram-se a ordem do dia. Novas religiões — cultos esdrúxulos com crentes loucos — brotaram como cogumelos durante aquele período emocional. E o excitável Joseph Smith não deixou de ser afetado pela atmosfera reinante, de superstição e de credulidade. Nesse comenos, veio para Manchester um pregador reavivamentista, ex-Batista, chamado Sidney Rigdon, que aderira aos Campbellistas. Rigdon era um homem bem educado, inteligente, e dotado de grande facilidade na citação das Escrituras. Veio-lhe porém o pensamento de que, em vez de pregar as doutrinas de Alexandre Campbell, ele podia do mesmo modo erigir-se em mestre de Israel e pregar o seu próprio sistema. Por isto decidiu dar ao mundo uma revelação totalmente nova. Em Joseph Smith, com quem se encontrou nesse tempo, achou ele um cooperador de boa vontade, embora no fim ele é que tenha sido reduzido a cooperar com Joseph Smith. Porque Joseph Smith tinha as qualidades psicopáticas necessárias para um "visionário", qualidades que faltavam a Rigdon.

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