23 de janeiro de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 98

98) Que nos proíbe o sétimo Mandamento - não furtar?
O sétimo Mandamento - não furtar - proíbe-nos tirar ao próximo os seus bens, retê-los injustamente ou danificá-los.
Temos direito de possuir nossas coisas. Quem, secretamente ou pela violência, se apodera das coisas alheias, transgride o sétimo Mandamento da Lei de Deus e é ladrão.
Ladrão! Quem gostaria que assim o chamassem? Ninguém! Porque os ladrões são desprezados por todos e punidos pelo Código Penal.
Merece tal nome quem, de qualquer modo, rouba, estraga e danifica bens do próximo.
Deus condena ao inferno os que prejudicam gravemente o próximo, e não lhe restituem o roubado. Castiga-os já nesta vida com grandes sofrimentos. "Quem rouba o alheio, perde o seu", diz um provérbio.
Temos disto um exemplo no fato de Heliodoro. Era ministro do rei da Síria. Este iníquo rei ordenou-lhe fosse roubar os tesouros e as prendas que estavam no Templo de Jerusalém. Mas apenas transpôs o limiar, apareceu-lhe um celeste cavaleiro, que o jogou por terra. Enquanto isso, outros dois jovens, com varas, davam-lhe uma boa sova. Assim foi que esse ladrão "viu estrelas ao meio-dia!"
Alexandre Manzoni, célebre escritor e poeta italiano, quando era menino, estando sozinho em casa, pretendeu estender a mão para tirar uma fruta. Nisto, seus olhos pousaram num cartãozinho, no qual estava escrito: Deus te vê! Foi quanto bastou para que ele perdesse a vontade de tirar a fruta.
É preciso habituar-se a respeitar os bens alheios, mesmo os menores, para se não chegar a graves furtos pela força do hábito.

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