17 de janeiro de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 94 - 2ª Parte

94) Que nos proíbe o quinto Mandamento - não matar?
IIª parte: O quinto Mandamento - não matar - proíbe-nos o suicídio e o duelo.
Já sabes, certamente, quem é esse homem de cabelos hirtos e de cara pavorosa. É Judas. Depois de haver atraiçoado Jesus, sentiu remorso de sua inominável traição e andou vagando ao acaso, procurando suicidar-se. Acabou por enforcar-se numa árvore. Uniu assim ao pecado da traição o do suicídio.
Suicidar-se quer dizer: tirar-se a própria vida. É um pecado tão grande como matar o próximo. Tanto a nossa vida como a dos outros não pertence a nós, mas tão somente a Deus. Não podemos, por conseguinte, cortar-lhe o fio quando nos apraz. O suicídio é também pecado de desespero, porque tira à alma a possibilidade de se arrepender e de se salvar. É por isso que a Santa Igreja priva da sepultura eclesiástica o suicida impenitente.
O quinto Mandamento proíbe também o duelo, isto é, o combate a sangue entre dois homens, porque assim fazendo, expõem-se ao perigo de matarem, de serem mortos ou de se ferirem mútua e gravemente. Acresce que esta pretensa contenda se inspira no desejo de vingança e, portanto, sempre ilícita. O duelo é também desprezo à lei e à justiça pública, que são ordenadas por Deus.
Por todos estes motivos, excluia a Igreja de seu seio os duelistas e os que voluntáriamente assistem ao duelo. Inflige-lhes a pena gravíssima da "excomunhão".
Recordemo-nos sempre das palavras divinas: "Todos os que tomarem espada, morrerão à espada" (Mateus, 26,52).

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