9 de janeiro de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 87 - 2ª Parte

87) Que nos proíbe o segundo Mandamento, não invocar o santo nome de Deus em vão?
IIª parte: O segundo Mandamento - não invocar o santo nome de Deus em vão -, proíbe-nos fazer juramentos falsos ou ilícitos.
Seja o vosso falar - adverte Jesus - sim, sim, não, não! (Mateus, 5,37). Ele quer que sejamos simples no falar e proíbe-nos jurar sem necessidade.
Quem jura, chama a Deus por testemunha do que afirma e promete. É o juramento uma coisa muito séria, que só é permitido fazer em casos graves, para testemunhar e defender a verdade.
O segundo Mandamento proíbe-nos fazer juramentos falsos, isto é, jurar o que não é verdade.
Também S. Pedro jurou falso. Quando Jesus foi preso pelos judeus, S. Pedro seguiu-o de longe. Confundindo-se entre o povo, conseguiu entrar no pátio do Sumo Sacerdote. Sendo o inverno rigoroso na Palestina, S. Pedro achegou-se a uma fogueira para se aquecer. Lá estavam alguns empregados do palácio. Uma criada o reconheceu e acusou: “Tu também és um dos discípulos de Jesus”. Pedro teve medo e jurou três vezes que não O conhecia. Nesse mesmo instante um galo cantou e Pedro lembrou-se de que pouco antes havia Jesus predito que O negaria. Deixou logo o pátio e pôs-se a chorar amargamente o seu pecado.
O segundo Mandamento proíbe-nos também jurar coisas más e ilícitas. Quem fizesse isto, não estaria obrigado a manter seu juramento.
“Sobretudo, irmãos meus - disse o Apóstolo S. Tiago -, não jureis nem pelo Céu, nem pela Terra, nem façais outro qualquer juramento” (Tiago, 5,12).

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