DANDO A VIDA POR SUAS OVELHAS
Era em 1849. Os canhões retumbavam espantosamente pelas ruas de Paris; uma revolução do povo contra o exército enchia a cidade de ruínas e de ódios, e regava as ruas com sangue humano. Um homem de aspecto venerando, com o rosto transfigurado de dor, aparece entre os mortos e feridos e exclama com
acento de caridade e aflição:- Meus filhos, basta! paz! paz!
Ao surgir aquela figura e ao ouvir aquela voz, cessou o fogo; os feridos perguntavam-: Quem é êste homem?
Naquele instante ouve-se uma descarga. Aquêle homem cai ferido. . . Corre-lhe o sangue do peito.
As suas últimas palavras foram: - Meu Deus, que o meu sangue seja o último que se derrame aqui.
Assim foi. Cessou a luta.
Aquêle homem era o arcebispo de Paris, Mons. Affre; era o Pastor que dava a vida por suas ovelhas.
Era em 1849. Os canhões retumbavam espantosamente pelas ruas de Paris; uma revolução do povo contra o exército enchia a cidade de ruínas e de ódios, e regava as ruas com sangue humano. Um homem de aspecto venerando, com o rosto transfigurado de dor, aparece entre os mortos e feridos e exclama com
acento de caridade e aflição:- Meus filhos, basta! paz! paz!
Ao surgir aquela figura e ao ouvir aquela voz, cessou o fogo; os feridos perguntavam-: Quem é êste homem?
Naquele instante ouve-se uma descarga. Aquêle homem cai ferido. . . Corre-lhe o sangue do peito.
As suas últimas palavras foram: - Meu Deus, que o meu sangue seja o último que se derrame aqui.
Assim foi. Cessou a luta.
Aquêle homem era o arcebispo de Paris, Mons. Affre; era o Pastor que dava a vida por suas ovelhas.
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