MÃE, TENHO DEZESSEIS ANOS!...
Monsenhor Bougaud, um dos mais ilustres escritores franceses do século passado, fala-nos de uma Senhora católica, com quem se passou o triste acontecimento que vamos transcrever.
Tinha aquela senhora um filho. Nos primeiros anos educou- o cristãmente. Ensinava-lhe as rezas, levava-o à igreja, dava-lhe conselhos... Aos doze anos o menino entrou no Instituto de França...
Antes não tivesse entrado! Que viu ali?... que ouviu naquela escola?... A mãe julgava-o ainda um rapaz piedoso e honesto. Mas não era assim. Como havia de sê-lo, se em casa tivera sempre diante dos olhos os exemplos perversosd o pai... e no Instituto vivia no meio dos amigos mais ímpios e dissolutos?
A mãe sonhava ainda... sonhava que seu filho (com aquêles dezesseis anos que começavam a despertar no coração loucuras de libertinagem) era ainda uma alma de fé. Chegou um dia de grande festa religiosa. Pela manhã disse-lhe a mãe:
- Filho, queres ir comigo à igreja? Farás tua confissão e comungarás comigo...
Ao que o rapaz respondeu fria e secamente:
- Mãe, já tenho dezesseis anos. Já não creio em Deus, nem nessas coisas.
Que golpe, que facada no coração daquela pobre mãe!...
- Daquele tempo a esta parte os jovens como aquêle, os operários, os cavalheiros assim, multiplicam-se como larvas de insetos nos charcos de água podre. Só uma graça extraordinária
de Deus os poderá arrancar dêsses charcos.
Monsenhor Bougaud, um dos mais ilustres escritores franceses do século passado, fala-nos de uma Senhora católica, com quem se passou o triste acontecimento que vamos transcrever.
Tinha aquela senhora um filho. Nos primeiros anos educou- o cristãmente. Ensinava-lhe as rezas, levava-o à igreja, dava-lhe conselhos... Aos doze anos o menino entrou no Instituto de França...
Antes não tivesse entrado! Que viu ali?... que ouviu naquela escola?... A mãe julgava-o ainda um rapaz piedoso e honesto. Mas não era assim. Como havia de sê-lo, se em casa tivera sempre diante dos olhos os exemplos perversosd o pai... e no Instituto vivia no meio dos amigos mais ímpios e dissolutos?
A mãe sonhava ainda... sonhava que seu filho (com aquêles dezesseis anos que começavam a despertar no coração loucuras de libertinagem) era ainda uma alma de fé. Chegou um dia de grande festa religiosa. Pela manhã disse-lhe a mãe:
- Filho, queres ir comigo à igreja? Farás tua confissão e comungarás comigo...
Ao que o rapaz respondeu fria e secamente:
- Mãe, já tenho dezesseis anos. Já não creio em Deus, nem nessas coisas.
Que golpe, que facada no coração daquela pobre mãe!...
- Daquele tempo a esta parte os jovens como aquêle, os operários, os cavalheiros assim, multiplicam-se como larvas de insetos nos charcos de água podre. Só uma graça extraordinária
de Deus os poderá arrancar dêsses charcos.
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