14 de setembro de 2012

Flores da Eucaristia - 14 de Setembro

O ponto importante da adoração, como da meditação, é saber considerar o assunto e dele retirar afetos e atos práticos de virtude. É mister que a alma se detenha numa verdade, num pensamento, como a abelha se demora na flor em que há profusão de mel.
O recolhimento interior da alma num pensamento é o sinal de sua riqueza, assim como é indício de tentação uma certa inquietude, agitação, leviandade do espírito, quanto ao assunto preparado.
À consideração, segue-se o afeto. É a chama que se eleva do fogo; é o amor da verdade, da bondade conhecidas, traduzindo-se em sentimentos diversos. Não há outra regra para o sentimento que a impressão da luz, da graça do momento, que é sempre simples e natural; é necessário seguí-la, nutrir-se dela.
Deus é simples e pede a naturalidade em tudo o que fazemos. Sejamos "nós mesmos", fazendo somente o que Ele nos der a força e a graça de poder cumprir.


A simplicidade é paralela ao amor. Procuremos tender à simplicidade cristã por meio do amor divino; fixemos nosso centro em Deus e nos deixemos perder em seu amor para vivermos de sua vida divina.

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