15 de dezembro de 2009

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 68

68) O que nos espera no fim desta vida?
No fim desta vida esperam-nos as dores, a corrupção da morte e o juízo particular.
No portão de certo cemitério pode ler-se isto:

Eu fui como tu és!
Tu serás como eu sou.
Pensa nisto e procura Deus!

É o aviso que nos dão os mortos. Vivemos, muitas vezes, como se nunca tivéssemos de morrer.
E contudo, tarde ou cedo, deixaremos esta vida.
Quando morreremos? Como morreremos? Onde? Não o sabemos. Só Deus o sabe. A morte virá inesperada como o ladrão.
O certo, porém, é que se morre e sabe-se que se morre como se vive...
"A morte do justo é preciosa aos olhos de Deus e a morte dos pecadores é péssima" (Salmo, 33,21).
Vê esse pai de família, exânime, rodeado pelos filhos. Quando uma pessoa da família está para morrer, os parentes angustiados choram a separação. Assim que a pessoa acaba de morrer, apresenta-se a alma diante do tribunal de Deus. O corpo, lívido e gelado, é conduzido para o cemitério e colocado numa sepultura, onde se decompõe, se corrompe e se dissolve, não restando algum tempo depois senão ossos e, por fim, um punhado de cinzas.
Meninos, pensai muitas vezes que deveis morrer e que toda a vossa beleza se desvanecerá.
Façamos nosso, o desejo da Sagrada Escritura:
"Que eu morra da morte dos justos e que o meu fim seja semelhante ao deles!" (Números, 23,10).

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