Jesus Cristo, na sua Paixão, acrescentou ao sacrifício de seus direitos a imolação de sua personalidade; imolação da vontade, da beatitude da alma, que deixou se invadir de tristeza mortal e imolação da própria vida na cruz.
Em pouco, entretanto, para o seu amor, fazer esta imolação uma vez somente. Quis continuar na Eucaristia esta natural. Para imolar sua vontade, ELE, Deus, obedece a sua criatura; Rei, ao súdito, Libertador ao escravo. Obedece aos sacerdotes e aos fiéis, aos justos e aos pecadores, e obedece sem resistência, sem precisar violentá-LO. Obedece aos próprios inimigos, a todos, enfim, com a mesma solicitude. E não apenas no momento da Missa, quando o Sacerdote pronuncia as palavras da Consagração, mas a todo instante do dia e da noite, conforme as necessidades dos fiéis. Seu estado permanentemente é de obediência pura e simples.
Oh! Se o homem compreendesse o amor de Jesus na Eucaristia! Durante a sua Paixão, Ele foi amarrado, perdendo a liberdade. Aqui, Ele próprio se prende com as promessas, sob as santas espécies de suas promessas, sob as santas espécies, às quais está inseparavelmente unido em virtude das palavras sacramentais.
10 de agosto de 2012
Flores da Eucaristia - 10 de Agosto
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário