Ridet in pratis decus omne florum,
Alma quæ Vitæ Génitrix fuísti,
Surge, María!
Lílium fulgens velut in rubéto,
Mortis auctórem teris una, carpens
Sóntibus fructum pátribus negátum
Arbore vitæ.
Arca non putri fabricáta ligno
Manna tu servas, fluit unde virtus,
Ipsa qua surgent animáta rursus
Ossa sepúlcris.
Præsidis mentis dócilis minístra,
Haud caro tabo pátitur resólvi;
Spíritus imo sine fine consors
Tendit ad astra.
Surge! Dilécto pete nixa cælum,
Sume consértum diadéma stellis,
Teque natórum récinens beátam
Excipe carmen.
Laus sit excélsæ Tríadi perénnis,
Quæ tibi, Virgo, tríbuit corónam,
Atque regínam statuítque nostram
Próvida matrem.
Amen.
Versão:
Erguei-Vos! A selvagem treva é já ida
e as florinhas festejam na pradaria.
Erguei-Vos, pois no seio materno a Vida
nutristes, Maria.
Vós que lírio refulgente no silvado
sois, esmagando o autor da morte, apanhais
o fruto da árvore da vida negado
aos primeiros pais.
Imperecível madeira a Vossa, Santa
Arca, que o verdadeiro maná encerra,
por cujo poder, revivendo, levantam
os mortos da terra.
Do sumo rei das almas dócil criada,
a mortal corrupção jamais padecestes.
Vossa carne é com o espírito levada
ao reino celeste.
Erguei-Vos, içada nos braços divinos
do Vosso amado, e recebei a estrelada
coroa, e os filhos Vos chamam, em hinos,
Bem-Aventurada.
À eterna e gloriosa Trindade que quis
no céu coroar-Vos, louvores se deem,
pois fez-Vos, além de nossa Imperatriz,
nossa Mãe. Amém.
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