9 de agosto de 2012

Tesouro de Exemplos - Parte 164

AMOR AOS ENFERMOS

Os missionários católicos não encontram campo mais difícil de conquistar para a fé do que entre os maometanos. Quantas experiências não terminaram em sangue?! Escolheram, então, o método de praticar a caridade antes de a ensinar. Ante os missionários que curam os enfermos e protegem os infelizes, também o orgulho muçulmano se dobra. Irmã Rosália, filha da caridade, trabalhava num dispensário. Para extrair os dentes daqueles pobrezinhos, era mister primeiro vencer o horror às pinças, e a lrmã usava das mais carinhosas expressões árabes: Coragem, meu coração, minha alma, meus olhos! E a pobre mulher, depois de curada, retira-se dizendo: Que Alá conserve suas mãos!
Alguns muçulmanos, que esperavam seu turno, diziam: "Se todos os infiéis (chamam assim aos cristãos) vão para o inferno, para lrmã Rosália far-se-á uma exceção".
Quando, em Damasco, a religiosa cuidava de um doente, êste lhe disse: "Estou reduzido à última miséria; tenho espôsa e filhos e nenhum dos meus pensa em consolar-me. Tu, que és estrangeira, vens à minha pobre casa para me socorrer; tua religião é melhor do que a minha".
Assistindo a uma jovem muçulmana, Irmã Rosália deu-lhe uma medalha de Nossa Senhora que a enfêrma beijou e pôs ao pescoço. A Irmã criou coragem e apresentou-lhe um Crucifixo.
É coisa inaudita para um muçulmano beijar o Crucifixo... entretanto a jovem o beijou; e os parentes e amigos não só não o impediram, como até o aprovaram.
Oh! quanto bem se pode fazer, tratando os doentes com amor, com verdadeira caridade cristã.

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