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(+ Ars, 1859).
Ars era uma aldeiazinha de 230 habitantes, mas ficou famosa no mundo inteiro graças ao seu pároco. João Maria Vianney, oriundo de uma família modesta, somente pode aprender a ler aos 18 anos de idade. Sentiu-se chamado para o sacerdócio, mas não foi capaz de seguir o curso normal de seminário, porque não conseguiu dominar o latim e a filosofia. Afinal, considerando a virtude notória do candidato e a falta de padres na diocese, o bispo resolveu ordená-lo, embora achando que ele nunca teria discernimento suficiente para atender confissões. Foi exatamente o contrário que se deu. O Padre Vianney revelou-se extraordinário apóstolo do confessionário,com luzes sobrenaturais que o faziam ler as consciências, converter os pecadores, reconciliá-los com Deus. Começaram a acorrer de toda a França, e até do estrangeiro, peregrinos desejosos de se confessar com ele ou de lhe pedir orientação. Desde 1830 até sua morte, acorriam anualmente 100 mil peregrinações a Ars, o que perfazia uma média de mais de 270 por dia. Para atender a tanta gente o zeloso pároco precisava passar no confessionário de 12 a 18 horas diárias. Levava, ademais, uma vida muito austera e sacrificada, e durante 35 anos Deus permitiu que o demônio o atormentasse com contínuos ataques. Foi canonizado em 1925 e é venerado como padroeiro dos párocos.
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