11 de novembro de 2009

Catecismo Romano – Parte 1

CATECISMO DOS PÁROCOS, REDIGIDO POR DECRETO DO CONCÍLIO DE TRENTO, E PUBLICADO POR ORDEM DO SENHOR PAPA PIO QUINTO.

PROÊMIO

I. Necessidade de se pregar a palavra de Deus: 1. A fraqueza da inteligência humana requer… [1] O espírito humano é de tal feitio que, com grande esforço e diligência, consegue investigar por si mesmo, e chegar ao conhecimento de certas verdades relativas a Deus. Nunca, porém, poderia conhecer e distinguir, só com a luz natural, a maior parte das verdades que nos levam à eterna salvação, para o qual o homem foi primordialmente criado e formado à imagem e semelhança de Deus. (1)

uma revelação sobrenatural… "As perfeições invisíveis de Deus, como ensina o Apóstolo, se conhecem, desde a criação do mundo, através das obras que foram criadas, assim como Seu poder sempiterno e Sua divindade". (2) Mas, "esse mistério que se conservou oculto de todos os séculos e gerações" (3), excede tanto a inteligência humana que, "se não fora revelado aos santos a quem Deus quis fazer conhecer, pelo dom da fé as riquezas deste mistério entre os povos, o qual é Cristo, de nenhum modo poderia o homem chegar ao conhecimento de tal sabedoria". (4)

anunciada por legítimos pregadores [2] Como, porém, "a fé vem do ouvir" (5) fácil é averiguar que, para a salvação eterna, sempre houve mister a função e assistência de um mestre fiel e legítimo. Não foi dito: "De que modo hão de ouvir sem pregador? E como hão de pregar, se não foram enviados?" (6)

De fato, desde que o mundo é mundo, por grande bondade e clemência, Deus nunca abandonou Suas criaturas. Mas, em muitas ocasiões e de várias maneiras falou a nossos pais pelos Profetas. (7) Conforme a época em que viviam, ensinou-lhes um caminho reto e seguro para a bem-aventurança do céu.

2. Mestre de toda a humanidade, é Cristo… [3] Tendo predito que enviaria um mestre da justiça (8) para iluminar os povos, e levar Sua obra de redenção até os confins da terra (9), Deus falou-nos em ultimo lugar pela boca de Seu Filho. (10) Por uma voz descida do céu, da majestade de Sua glória (11), mandou também que todos O ouvissem, e obedecessem a Seus preceitos. (12)

e a Igreja… O Filho, porém, a uns fez Apóstolos; a outros, profetas; a outros, pastores e mestres. (13) Deviam eles anunciar a palavra da vida (14), para que não fôssemos levados, como crianças, a mercê de qualquer sopro de doutrina (15), mas apoiados na sólida base da fé, nos edificássemos a nós mesmos como morada de Deus no Espírito Santo. (16)

que fala em nome de Cristo [4] Para que, ouvindo a palavra de Deus, ninguém a tomasse como palavra humana, mas pelo que ela é realmente, como palavra de Cristo (17), quis o próprio Nosso Senhor atribuir tanta autoridade ao magistério de seus ministros, que chegou a declarar: "Quem vos ouve, a Mim é que ouve; e quem vos despreza, a Mim é que despreza". (18)

Sem dúvida, não queria aplicar estas palavras só aos discípulos, com os quais falava daquela feita, mas também a todos os outros que, por legítima sucessão, assumissem o encargo de ensinar. A todos eles prometeu assistência, dia por dia, até a consumação dos séculos. (19)

II. Importância atual da pregação… [5] Esta pregação do verbo divino nunca deve interromper-se no seio da Igreja. Hoje em dia, porém, é preciso trabalhar com maior zelo e piedade para nutrirmos e fortalecermos os fiéis com o alimento vivificante, que só lhes pode dar uma doutrina pura e salutar.

1. por causa das falsas doutrinas… É que saíram pelo mundo falsos profetas (20), dos quais disse o Senhor: "Eu não enviava esses Profetas, e eles corriam; Eu não lhes falava, e ainda assim eles profetavam". (21) Desta arte queriam corromper os ânimos cristãos com "doutrinas estranhas e fora do comum". (22) Armados de todas as astúcias diabólicas, tão longe levaram nesse ponto sua impiedade, que já parece quase impossível detê-los em firmes barreiras.

Nós nos apoiamos na admirável promessa de Nosso Senhor, que afirmou ter lançado os alicerces de Sua Igreja com tanta firmeza, que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra ela. (23) Do contrário, muito seria para temer que [a Igreja] viesse a ruir na época atual. De toda a parte a vemos cercada de muitos inimigos, atacada e perseguida com toda a sorte de hostilidades.

Nobres terras, que outrora guardavam, com tanto respeito e tenacidade, a verdadeira fé católica que herdaram de seus maiores, deixaram agora o reto caminho, e caíram no erro. Proclamam, abertamente, que sua maior piedade está em afastarem-se, o mais possível, da tradição de seus pais.

Sem falar de tais nações, ainda assim já não se encontra nenhuma região tão longínqua, nenhuma praça tão guarnecida, nenhum rincão da cidade cristã, em que esta peste não tenha procurado insinuar-se furtivamente.

2. …veiculadas por maus livros [6] Ante a absoluta impossibilidade de falar a todos individualmente, e de gotejar-lhes ao ouvido idéias cheias de veneno, os que se propunham depravar os corações dos fiéis, lançaram mão de outro meio com o qual mais facilmente conseguiram espalhar por longe os erros de sua impiedade.

Além dos encorpados volumes com que pretendiam arrasar a fé católica – dos quais era fácil precaver-se, por alardearem heresia – escreveram ainda um sem-número de pequenos tratados. E era incrível a prontidão com que os ânimos incautos de pessoas simples se deixavam iludir pela aparência de piedade que havia nesses opúsculos.

III. Ensejo e finalidade do Catecismo Romano: 1. Ensejo [7] Os Padres do Ecumênico Concílio de Trento tomaram, por conseguinte, a firme resolução de oporem salutar remédio a um mal tão grave quão funesto.

Não julgavam bastante definir os pontos capitais da fé cristã contra as heresias da nossa época, mas consideravam-se na obrigação de estabelecer um programa fixo para a instrução religiosa do povo. Começando pelos primeiros elementos de doutrina, este programa devia ser seguido, em todas as igrejas, por todos aqueles que tivessem a missão de legítimos pastores e mestres.

[8] É inegável que, até o presente, muitos autores já versaram estas matérias, e se distinguiram por notável piedade e erudição. Aos Padres, porém, pareceu de bom aviso publicar, por autoridade do sagrado Sínodo, um livro em que os párocos e todos os que têm obrigação de ensinar, pudessem procurar, e haurir normas seguras para a edificação dos fiéis.

Como há um só Senhor e uma só fé (24), assim também seja uma única a norma comum, prescrita para ensinar ao povo a doutrina da fé e todos os deveres de piedade.

2. Finalidade e intenção [9] Muitas são as verdades que poderiam entrar neste programa da religião. Não vá alguém julgar fosse plano do sagrado Sínodo reunir num só manual, e explicar por extenso todos os artigos do dogma cristão. Isso compete aos teólogos, enquanto se propõem fazer uma exposição completa da religião, com sua história e seus dogmas. Seria, em nosso caso, um trabalho de nunca acabar, e pouco corresponderia, certamente, ao que se desejava.

Querendo, pois, munir os párocos e os ministros de almas com as noções mais próprias do ofício pastoral, e mais acomodadas à inteligência dos fiéis, o Sagrado Sínodo timbrou em tratar aqui só as matérias que pudessem incentivar o piedoso zelo de pastores pouco versados nas questões mais difíceis da ciência teológica. (25)

IV. Avisos para pregadores e catequistas: Sendo assim, antes de tratarmos em particular cada um dos artigos que constituem este sumário da fé, nosso método de trabalho obriga-nos a fazer, nesta altura, algumas explicações necessárias.

Os pastores devem considerá-las, e tê-las sempre na lembrança, para saberem qual deve ser o fito de seus pensamentos, trabalhos e esforços, e quais serão os meios mais conducentes para alcançarem o fim que pretendem.

1. Requisito: [10] O primeiro requisito, ao que parece, é lembrarem-se os pastores, continuamente, que toda a ciência do cristão se resume neste ponto capital, ou antes, como se exprime Nosso Salvador: "Esta é a vida eterna, que só a Vós reconheçam como verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo, que Vós enviastes". (26)

Conhecimento… Por conseguinte, o mestre eclesiástico procurará, em primeiro lugar, que os fiéis queiram de coração conhecer a Jesus Cristo, e por sinal que crucificado (27); que tenham a firme persuasão, e creiam com íntimo amor e respeito, que debaixo do céu não foi dado, aos homens, outro nome pelo qual possamos salvar-nos (28), porque Ele mesmo é a propiciação pelos nossos pecados. (29)

e imitação de Cristo, Como só temos certeza de conhecê-Lo, se observarmos os Seus mandamentos (30), a segunda obrigação, intimamente ligada a que acabamos de estatuir, é mostrar que os fiéis não devem viver no ócio e na preguiça, mas que devemos andar, como Ele mesmo andou (31), e com todo o zelo praticar a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a mansidão. (32) Pois (Cristo) entregou-Se a Si mesmo, por nossa causa, a fim de nos remir de toda iniqüidade, e purificar para Si um povo aceitável, zeloso na prática de boas obras. (33) Assim manda o Apóstolo que os pastores digam em seus sermões e conselhos. (34)

antes de tudo pelo amor a Deus e ao próximo Nosso Senhor e Salvador não só ensinou, mas também mostrou com seu exemplo, que da caridade dependem a Lei e os Profetas. (35) Mais tarde, o Apóstolo exprimiu-se nesse mesmo sentido, dizendo que a caridade é o fim do preceito (36) e a consumação da Lei. (37)

Ninguém pode, pois, duvidar que é um dever, e dever primordial dos pastores incitarem, com o maior zelo, o povo cristão ao amor de Deus em toda a Sua infinita bondade para conosco. Inflamado, assim, de amor divino, pode o povo elevar-se até o Bem sumo e perfeito. Sua posse constitui a verdadeira e sólida felicidade de quem pode exclamar com o Profeta: "Fora de Vós, que há para mim no céu, e que almejo eu sobre a terra?" (38)

Este é o "caminho mais excelente" (39) que nos mostrava o Apóstolo, quando punha na caridade, que jamais desfalece (40), a razão de ser de sua pregação e cura de almas. Ao propormos alguma doutrina que tenha por objeto a fé, a esperança, ou qualquer ação obrigatória, devemos também encarecer, com muito empenho, o amor a Nosso Senhor. Então, os fiéis hão de reconhecer, sem titubear, que todas as obras de virtude e perfeição cristã não podem ter outra fonte, nem outro termo, que não a própria caridade. (41)

2. Requisito: Maneira de ensinar: a) Adaptar-se aos ouvintes… [11] Se em toda instrução muito vai a questão de método, não se pode negar sua máxima importância na instrução cristã do povo.

Cumpre, portanto, atender à idade, inteligência, costumes e padrão de vida das pessoas que ouvem. Quem ensina deve fazer-se tudo para todos, (42) a fim de lucrá-los todos para Cristo. Deve, pois, mostrar-se fiel ministro e dispensador (43); e, a exemplo do servo bom e fiel, fazer-se digno de que o Senhor o ponha chefe de muitas coisas. (44)

Não imaginem os pastores que a seu cuidado foram entregues almas de um só feitio. Por conseguinte, não poderá instruí-las todas pela mesma cartilha, invariavelmente; nem servir-se do mesmo chavão para formar os fiéis na verdadeira piedade. Uns serão como que "crianças recém-nascidas"; outros já começaram a crescer em Cristo; outros, enfim, terão alcançado o vigor da idade.

Devem, pois, os pastores averiguar, cuidadosamente, quem ainda precise de leite (45), e quem tenha necessidade de comida mais forte. A cada um ministrarão o sustento doutrinário que mais for próprio para enrobustecer o espírito, "até chegarmos todos à unidade a fé do conhecimento do Filho de Deus, ao estado de varão perfeito, conforme a idade madura de Cristo". (46)

a exemplo dos Apóstolos Desta obrigação queria o Apóstolo dar a todos um exemplo em sua pessoa, quando se declarou "devedor aos gregos e aos bárbaros, aos sábios e ignorantes". (47) Certamente, assim falava para que os chamados a tal ministério reconhecessem a necessidade de acomodar-se à índole e à inteligência dos ouvintes, quando lhes explicam os mistérios da fé e os preceitos da vida cristã. Enquanto saciam com alimento espiritual os fiéis de formação mais adiantada, não deixem perecer de fome os pequeninos que pedem pão, sem haver quem lho parta. (48)

Ninguém esmoreça, contudo, no fervor de ensinar, se de vez em quando for preciso explicar aos ouvintes certas verdades mais simples e elementares. Estas não soem ser tratadas com interesse, mormente por espíritos que costumam pairar e repousar na contemplação de idéias muito elevadas.

... e do próprio Cristo. Se a própria Sabedoria do Eterno Pai baixou a terra para nos ensinar, na vileza da carne humana, as leis de uma vida toda celestial, quem não será levado, pelo amor de Cristo (49), a fazer-se pequenino no meio de seus irmãos? (50) E qual mãe que amamenta os filhinhos, quem não desejará tanto a salvação do próximo, que esteja pronto, como de si mesmo dizia o Apóstolo, não só a dar-lhe o Evangelho de Deus, mas até a própria vida? (51)

b) Seguir os quatro pontos tradicionais… [12] Ora, toda doutrina por ensinar aos fiéis está contida na palavra de Deus. Reparte-se esta em [duas fontes], Escritura e Tradição, que dia e noite devem constituir objeto de reflexão para os pastores. (52)

Lembrar-se-ão, neste particular, da advertência de São Paulo a Timóteo. Todos os diretores de almas a considerarão como feita a si mesmo. Está concebida nos seguintes termos: "Aplica-te a leitura, a exortação e ao ensino". (53); "porquanto toda Escritura, divinamente inspirada, é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, e para educar na justiça. Desta arte chega o homem de Deus à perfeição, habilitado que é para toda boa obra". (54)

Sendo tão amplos e variados os elementos constitutivos da revelação divina, não é fácil abrangê-los com a inteligência, nem guardá-los de memória, ainda que deles se tenha a devida compreensão. Em vista disso, para se conseguir uma explicação rápida e satisfatória, no momento de ensinar, nossos maiores reduziram e distribuíram, com exímia prudência, toda a doutrina da salvação em quatro pontos capitais: Símbolo dos Apóstolos, Sacramentos, Decálogo e Oração Dominical.

A doutrina do Símbolo encerra tudo o que o magistério da Igreja nos propõe a crer, com relação a Deus, à criação e ao governo do mundo, à redenção do gênero humano, à recompensa dos bons e à punição dos maus.

A doutrina dos sete Sacramentos abrange os sinais que são, por assim dizer, instrumentos para se conseguir a graça divina.

O Decálogo descreve os Mandamentos, cujo fim é a caridade. (55)

Finalmente, a Oração dominical contém tudo o que o homem possa querer, esperar e pedir para sua própria salvação.

que encerram todos os quesitos da instrução… Explicados que forem estes quatro pontos, tidos como "lugares comuns" (56) da Escritura, já não faltará quase nenhuma das verdades que o cristão deve saber para a sua instrução.

[13] Em conclusão, pareceu-nos conveniente dar ainda um aviso prático. Todas as vezes que tiverem de interpretar algum lugar do Evangelho, ou qualquer outra passagem da Sagrada Escritura, saibam os párocos que seu sentido coincide com algum artigo dos quatro pontos mencionados. A esse ponto podem então recorrer, como a uma fonte doutrinária do trecho que devem explicar [na Escritura].

…e os sincronizam com a explicação do Evangelho. Se tiverem, por exemplo, de explanar o Evangelho do primeiro Domingo do Advento: "Haverá sinais no sol e na lua, etc." (57); encontrarão um comentário no artigo do Símbolo: "Há de vir a julgar os vivos e os mortos".

Usando de tal expediente, o pastor de almas terá um só trabalho para ensinar ao povo cristão o Símbolo e o Evangelho. Por conseguinte, em suas instruções e comentários, conservará o costume de sempre recorrer a esses quatro pontos capitais, que segundo a nossa opinião encerram a medula doutrinária de toda a Sagrada Escritura. (58)

c) Seguir a ordem que melhor lhe parecer. Quanto à disposição da matéria, tomará o esquema que mais próprio lhe parecer às pessoas, e às circunstâncias de tempo.

De nossa parte, seguindo a autoridade dos Santos Padres que, para levarem os homens ao conhecimento de Cristo Nosso Senhor e de Sua doutrina, começavam pela doutrina da fé, havemos por bem explicar, antes de tudo, o que diz respeito a esta virtude.

1) Gn 1, 26 ss.; 5,1; 9, .6; Sb 2, 23; DU 1785-1795. – 2) Rm 1, 20. – 3) Cl 1, 26. – 4) Cl 1, 27; DU 1794-1791. – 5) Rm 10, 17. – 6) Rm 10, 14-15. – 7) Hb 1, 1. – 8) Jl 2, 23. – 9) Is 49, 6. – 10) Hb 1, 2. – 11) 2Pd 1, 17. – 12) Mt 17, 5. – 13) Ef 4, 11. – 14) Jo 6, 64-69. – 15) Ef 4, 14. – 16) Ef 2, 22. – 17) 1Th 2, 13. – 18) Lc 10, 16. – 19) Mt 28, 20; DU 426 – 20) 1 Jo 4, 1; DU 434 643 ss. 853. – 21) Jr 23, 21. – 22) Hb 13, 9. – 23) Mt 16, 18. – 24) Ef 4, 5. – 25) A ignorância é hoje esporádica. Isso a parte, o CRO nunca foi propriamente, um manual para padres ignorantes. Pelo contrário, seu método ativo – como diríamos hoje – pressupõe certa madureza de espírito. Seu fito é mostrar aos párocos os aspectos mais vitais de nossa Religião. Torna-se assim uma metodologia, um verdadeiro "Werkbuch", no dizer dos alemães. – 26) Jo 17, 3. – 27) 1Cor 2, 2. – 28) At 4, 12. – 29) 1Jo 2, 2. – 30) 1Jo 2, 3. – 31) 1Jo 2, 6. – 32) 1T m 6, 11; 2Tm 2, 22 – 33) Tt 2, 14. – 34) Tt 2, 15. – 35) Mt 22, 39 ss. – 36) 1Tim 1, 5. – 37) Rm 13, 8-10. – 38) Os 72,25. – 39) 1 Cor 12, 31. – 40) 1 Cor 13, 8. – 41) 1Cor 16, 14. – 42) 1Cor 9, 22. – 43) 1Cor 4, 1-2. – 44) Mt 25, 23. – 45) 1Pd 2,2;1 Cor 3, 2; Hb 5, 12. – 46) Ef 4, 13. – 47) Rm 1, 14 – 48) Thren 4, 4. – 49) 2Cor 5, 14. – 50) 1Ts 2, 8. – 52) Ps 118, 97. – 53) 1Tm 4, 13 – 54) 2Tm 3, 16-17. - 55) 1Tm 1, 5. – 56) "Loci Communes", termo teológico que, desde o século XVI, designa um conjunto de verdades principais e fundamentais do cristianismo, evidenciadas quase que exclusivamente por meio de passagens bíblicas (loci biblici communes). – Foi empregado, a primeira vez, por Filipe Melanchthon na obra "Hypotyposes theologicae, seu loci communes". 1521. Melchior Cano O.P. opôs-lhe a obra "Loci theologici", edição póstuma de 1563. Nela tratava, porém, das fontes e dos princípios fundamentais da teologia. Antes de Melchior cano, os termos, "loci communes" e "loci theologici" eram empregados promiscuamente, como ainda se vê na terminologia do próprio CRO. – 57) Lc 21, 29. – 58) este encarecimento prova que , já na orientação dos autores (Foreiro era um exegeta consumado), não se pode dissociar o CRO da Sagrada Escritura, que é uma de suas fontes doutrinárias.

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