Os Mórmons
ou
"Santos dos Últimos Dias"
Padre Leslie Rumble, M.S.C.
Doutor em Teologia
Missionarii Sacratissimi Cordis
"Missionários do Sagrado Coração"
ZELO MISSIONÁRIO
É quase incrível o zelo missionário com que os Mórmons têm procurado propagar as suas doutrinas. Já desde 1837, muito tempo antes da emigração de Nauvoo para o Grande Lago Salgado, missionários foram enviados à Inglaterra. Ali distribuíram milhares de folhetos e fizeram tantos convertidos, que tiveram de estabelecer uma agência de navegação para auxiliar na obra de "reunir Israel à Terra de Sião". O primeiro grupo migratório fez-se de vela para Nauvoo em junho de 1840. Por volta de 1851 os Mórmons tinham para mais de 50000 convertidos na Inglaterra, dos quais 17000 emigraram para a então estabelecida Cidade do Lago Salgado.
Em anos mais recentes, novo ímpeto foi dado ao movimento missionário pelo número grandemente crescente de outros Americanos que haviam invadido o Estado de Utah. Novos convertidos eram necessários para equilibrar o voto; e entre as duas guerras mundiais toda sorte de aliciantes eram apresentados aos emigrantes que estivessem desejosos de se fazer "Santos dos Últimos Dias" e transferir-se para Utah e compartilhar a prosperidade Mórmon.
Embora os resultados já não sejam espetaculares, o zelo missionário não diminuiu; ou, antes, o sistema de enviar missionários a todas as partes do mundo ainda é mantido. A maioria dos Mórmons jovens espera-se que façam um aprendizado missionário de dois ou três anos no estrangeiro antes de tomarem o seu lugar no mundo de negócios. Assim, por volta dos vinte e um ou vinte e dois anos de idade, eles vão aos pares para qualquer país que lhes seja designado.
Os Mórmons de Utah têm para mais de 2000 desses missionários no campo; a "Igreja Reorganizada", cerca de 200. Porém a maioria desses missionários têm o olho nas perspectivas dos seus negócios futuros, mais do que nas almas. Jovens, profissionalmente mal preparados, e ignorantes das condições reinantes em outras terras, para não falar das línguas estrangeiras, eles não podem esperar fazer muitos com vertidos. E hoje o mundo é mais sofisticado do que o era na época de Joseph Smith.
Todavia, é essa toda a experiência; e, admitindo essa ineficiência, os Mórmons dizem que o próprio dever de argumentar com todos e diversos em favor da sua Igreja faz os jovens voltarem confirmados na sua lealdade a esta. Se isto fosse verdade, só se poderia concluir é que um partidarismo cego supre nos jovens missionários a falta de conhecimento do Cristianismo, e, muitas vezes, até mesmo do seu próprio Mormonismo.
Muita coisa contida neste livrinho sobre a sua religião seria uma revelação para muitos deles; porque eles não conhecem nem a sua própria história como ela realmente é, nem como são caóticos os seus próprios ensinamentos religiosos.
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