UM MÁRTIR DE 18 ANOS
Em Jalisco, no México, um bando de comunistas prende um rapaz de 18 anos, acusando-o de fomentar, um motim. Querem forçá-lo a gritar: “Abaixo o Cristo”.
— Não posso, responde o jovem; sou católico.
— Agora não és mais que um revolucionário.
— Revolucionário? Nunca! nunca me bandeei para os revolucionários. Ninguém poderá prová-Io. Sou simplesmente católico, e não posso renegar a Cristo.
Declarações tão firmes e decididas tiveram consequências imediatas. O jovem é, primeiramente, espancado e, depois, amarrado á traseira de um caminhão e arrastado pelas ruas da cidade entre risos satânicos. Coberto de sangue e de pó, chega em frente da casa paterna. Os delinquentes param o caminhão e mandam que o mártir grite:
“Viva Calles”. Redobrando as forças o jovem grita:
— Viva Cristo-Rei!
Uma senhora presente à cena corre a chamar a mãe da vítima. "Que fosse depressa, porque pretendiam obrigar o filho dela a apostatar”.
Imediatamente, a mãe, trémula e pálida como a morte, voa para junto do mártir. Cena capaz de comover as próprias pedras. O filho, seu querido filho de 18 anos, cuja beleza e coragem eram o orgulho da mãe, banha de sangue a rua. Ela atira-se sobre aquele corpo, já nas últimas, e grita-lhe:
— Meu filho, ainda que te matem, nunca renegues o teu Deus. Vale mais a Fé do que a vida. Viva Cristo-Rei.
O mártir, num supremo esforço, consegue balbuciar as palavras de sua mãe:
— Viva.... Cristo... nosso... Rei!
E morre sob as vistas da mãe.
Não sabemos o que mais admirar, se a fidelidade do filho ou a coragem da mãe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário