
O Pretor, irado por causa disso, dá-lhe esta opção: venerar os deuses, ou suportar a força dos tormentos. E ela, constante na fé, foi espancada e metida no cárcere, donde, no dia seguinte, por manter sua resolução, foi tirada, e arrastada por um cavalo sobre láminas de metal em brasa. Então suas mamas foram arrancadas, e, enquanto isso, disse a Virgem a Quinciano: Cruel, tirano, não tens vergonha de amputar, numa mulher, o mesmo que sugaste, em tua mãe? Jogada, então, nas cadeias, na noite seguinte foi curada por um ancião que se dizia Apóstolo de Cristo. Logo foi chamada pelo pretor, e, perseverando na confissão de Cristo, fizeram-na rolar sobre espinhos e carvões ardentes que nela jogaram.
Nesse tempo, toda a cidade tremeu num terremoto excepcional, e duas paredes, rompendo-se, esmagaram Silvino e Falcônio, familiares íntimos do pretor. Devido à cidade estar veementemente desordenada, Quinciano, temendo o tumulto do povo, mandou matar secretamente Ágata, que estava quase morta no cárcere. Ela assim rezou a Deus: Senhor, Que me guardastes desde a infância, Que tirastes de mim o amor do século, Que me fizestes mais forte do que os tormentos dos torturadores, recebei a minha alma. Durante a oração, passou para o céu, no dia cinco de fevereiro, e o seu corpo foi sepultado pelos cristãos.
Breviário Romano - Leituras do segundo noturno do ofício de Santa Ágata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário