10 de janeiro de 2018

Sermão para o Domingo dentro da Oitava de Natal – Padre Daniel Pinheiro, IBP

[Sermão] Retrospectiva 2017


Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.
Ave Maria…
Estamos no último dia do ano de 2017. Foi mais um ano de provações, como sempre. Estamos aqui nessa terra, que é um vale de lágrimas. Claro, repleto também de verdadeiras alegrias. A situação na Santa Igreja Católica, infelizmente, continua preocupante. Colhemos, cada vez mais, os frutos do modernismo, que se baseia nos princípios da filosofia moderna subjetivista. O modernismo tem a intenção de adaptar a Igreja à mentalidade dos homens da época, como se o homem fosse o centro de tudo. Nós vivemos a época do culto do homem, da divinização do homem. Tudo deve ser feito para agradar à sensibilidade do homem e à sua mentalidade atual. Assim, alguns dizem que também a Igreja deve ter esse culto do homem e se adaptar a ao homem, para não ficar ultrapassada. Deve adaptar sua doutrina, sua moral, sua liturgia, de forma que que o homem seja o centro em tudo. Infelizmente, podemos perceber claramente em muitas coisas essa reviravolta, mesmo dentro da Igreja nas mentalidades dos homens da Igreja.
Deve ser, porém, o contrário. São a inteligência e a vontade dos homens que devem se submeter à verdade imutável ensinada sempre pela Igreja. Nem sempre a verdade agrada a sensibilidade. E daí? Não somos animais que buscam sempre o que agrada sensivelmente. Somos seres dotados de inteligência e de vontade que devem buscar a verdade e o bem, ainda que desagradem em certas circunstâncias. Encontraremos na verdade, no bem e no belo espiritual não algo que agrada momentaneamente a sensibilidade, mas encontraremos algo que nos traz a verdadeira felicidade. Deus é a Verdade e causa de toda verdade. Deus é o Bem e causa de todo bem. Deus é o Belo e causa de todo belo. Deus não muda. Sua Revelação não muda. A doutrina católica não muda. A moral católica não muda. A liturgia católica não pode mudar, a não ser de modo orgânico e para melhor exprimir a doutrina católica. Deus é o centro. Não é o homem. A Igreja guardará a sua juventude e vigor na medida em que permanece como uma rocha na doutrina e na moral de Cristo. Na medida em que utiliza meios semelhantes aos meios que tanto funcionaram ao longo dos séculos para converter as almas. Hoje se buscam tantos e tantos meios de evangelização e se esquece do principal: se esquece de pregar a doutrina de Cristo tal como Ele a ensinou para os apóstolos e tal como a Igreja sempre nos transmitiu. A fórmula para reenvagelizar os povos é simples: pregar o Evangelho. Sem mutilações. Sem adaptações. Sem acréscimos. Sem atenuações. Sem querer conciliar Cristo e o mundo. Pregar o Evangelho, isto é, a doutrina da Igreja.
Lembremos também que jamais devemos confundir misericórdia com o relaxamento da lei de Cristo e da Igreja. Isso seria afastar-se inteiramente do Evangelho. Contrapor justiça e misericórdia é igualmente um grande erro. Em Deus, as duas coisas estão perfeitamente harmonizadas. Deus é Misericórdia e é Justiça. O pecado continua, sim, a existir. A moral da Igreja, que é a moral de Cristo, continua a mesma de sempre. O casamento continua indissolúvel, e entre um só homem e uma só mulher. A comunhão não pode ser dada a quem se encontra em estado de pecado mortal (como os divorciados recasados) e os atos contrários à natureza humana (no campo da castidade) continuam sendo gravemente desordenados.
Devemos, em meio a essa crise que atinge todos os níveis hierárquicos da Igreja, guardar bem todos os princípios católicos. Esse ano de 2017 foi o quinto centenário da Revolução Protestante. Aproveitamos isso para mostrar como Lutero é uma das principais causas da mentalidade moderna, que gera a decadência de nossa sociedade e que tanto se opõe à doutrina de Cristo. Aproveitamos para começar uma série de sermões sobre as heresias, para mostrar como elas se repetem ao longo dos séculos, sobretudo a heresia da gnose, que serpenteia ao longo da história e que pretende fazer do homem Deus. Vemos isso, infelizmente, em filosofia e filósofos que se pretendem católicos. Vimos como não há conciliação possível entre a Igreja e os princípios filosóficos da modernidade. Claro, falamos da busca pela perfeição. Assim, falamos do papel da graça em nossas vidas, falamos da meditação, da caridade para com o próximo, do combate ao respeito humano. Falamos da paciência para com os defeitos do próximo, falamos da constância na prática do bem, tratamos da pureza no falar e da paz da alma contra a inquietação. Continuamos a falar ainda do sentido das cerimônias da Missa no Rito Romano Tradicional.
Foi o ano em que continuamos a apontar três erros muito em voga entre os católicos mais sérios: (1) O primeiro erro é a redução dos problemas somente ao problema político ou colocar a solução dos problemas na esfera política. Tem o messianismo do conservadorismo ou do monarquismo, por exemplo. Soluções eivadas de erros, quando as vemos tão como se apresentam a nós. Lembremo-nos sempre do que dizia o Cardeal Pie, grande defensor, no século XIX, da realeza social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele afirmava que a “questão social será resolvida pela questão religiosa, e a questão religiosa diz respeito sobretudo à questão do culto.” Podemos acrescentar: a questão do culto diz respeito sobretudo à questão da Missa. Dentro disso, muitos reduzem o problema ao comunismo e socialismo ou à teologia da libertação, como se fossem os únicos males do mundo, como se o esquerdismo não encontrasse a sua causa no liberalismo ou como se não tivesse como causa os princípios da filosofia moderna. Dentro dessa questão toda, apontamos os graves erros do conservadorismo que se desenvolve no Brasil e no mundo, às vezes, com uma capa de catolicismo. Uma direita eivada de liberalismo, já condenado pela Igreja, mesmo o liberalismo econômico. Um conservadorismo, muitas vezes, com fundo esotérico. Um conservadorismo próximo da maçonaria e elogioso da maçonaria, inimiga jurada da Igreja. E os católicos seguindo esses conservadores filósofos, historiadores, educadores. Um conservadorismo que dissemina sutilmente seus erros com fachada de catolicismo e que muitos católicos, com os olhos embaçados, não percebem. Um conservadorismo que, sob pretexto de alta cultura e política, destrói uma verdadeira restauração de todas as coisas em Cristo. São Pio X (Editae Saepe)  diz que os inimigos da Igreja têm sobre os lábios o grito de cultura e de civilização, porque com esse nomes grandiosos podem mais facilmente esconder a malícia de seus intentos. Leão XIII (Humanum Genus) menciona também o pretexto da cultura como desculpa para que os inimigos da Igreja disseminem seus erros. Hoje, vemos com frequência o grito da alta cultura se propagar em detrimento da doutrina de Cristo. Espalha-se nesse meios conservadores também o gravíssimo erro do perenialismo, que afirma que todas as religiões são a expressão de uma única religião, que chamam de religião perene, sabedoria perene ou filosofia perene (esse último termo às vezes usado também para designar a filosofia aristotélico-tomista), como se a religião católica não fosse a única verdadeira, e como se não estivesse em contradição com as outras. Um conservadorismo que se baseia em autores que se fundamentam em filosofias modernas revolucionárias e que propagam a revolução de modo light como fizeram na revolução inglesa. Esse conservadorismo que surge tem, nas suas variadas vertentes, algum ou alguns desses erros. Direita, esquerda e centro sempre se uniram contra a Igreja na política moderna. Monsenhor Jouin, elogiado por São Pio X, dizia que as coisas iriam melhorar quando os católicos não mais recuassem de suas convicções, quando os católicos retomassem a coragem mediante a prática das virtudes, quando retomassem a via do sacrifício para seguir o Messias pobre e sofredor, quando parassem de mendigar a salvação à direita e à esquerda e quando formassem o partido de Deus de que falava o Papa (São Pio X, na Encíclica E Supremi Apostolatus). Partido de Deus que não é, em primeiro lugar, um partido político.
(2) O segundo erro é o erro do aparicionismo, que é o apego a aparições que não são devidamente aprovadas pela Igreja ou o apego desordenado mesmo àquelas aprovadas pela Igreja, baseando toda a vida espiritual em aparições, muitas vezes com interpretações puramente pessoais delas. Chamamos a atenção também para grupos que sob a aparência de promoção à devoção a Nossa Senhora, em particular a Nossa Senhora de Fátima, tiram proveito da boa-fé e da boa vontade das pessoas para conseguir dinheiro. É preciso, claro, levar a sério as aparições aprovadas pela Igreja, mas sem fazer delas o fundamento de tudo.
(3) O terceiro erro é o do culto de personalidade, que consiste em tornar uma pessoa a referência única para a solução de todos os problemas, em substituição à Igreja, à hierarquia, e ter uma reverência desordenada a essa pessoa. Muitas vezes, isso vem aliado ao fato de impedir as vocações sacerdotais e religiosas de florescerem e famílias católicas de se formarem por enfurnar rapazes em uma casa para defender uma causa sem qualquer tutela da Igreja.
Continuamos as provações em nosso país com a crise moral, com a crise na sociedade, de modo geral. Cada vez maiores dificuldades para a prática de nossa santa religião. Uma oposição cada vez mais ferrenha à lei natural e também à lei divina, com consequências cada vez piores em virtude da difusão da ideologia de gênero, por exemplo. Uma sociedade em que a vida do próximo não tem praticamente valor, em que se mata por um nada ou por algum punhado de dinheiro. Uma sociedade em que querem matar os mais indefesos, as crianças não nascidas. O Supremo Tribunal Federal continua, infelizmente, caminhando no sentido de aprovar e promover todas as ideologias absurdas anticristãs, contrárias à lei natural e mesmo ao simples bom-senso. Não conseguem aprovar no Congresso essas medidas, dado que a maioria da população é contra, passam, então, a legislar maliciosamente pelos tribunais. Os inimigos de Cristo encontram e desenvolvem meios sutis para tirar Cristo da sociedade. Os países, tendo abandonado a fé católica e tendo aderido ao laicismo, já não podem resistir à própria decadência moral e social advinda do liberalismo de todo os matizes. Muitos já não podem também resistir ao islã. Precisamos rezar pelo nosso país e pelo mundo. Precisamos fazer a nossa parte, começando por santificar a nós mesmos e as nossas famílias e buscando que a lei de Cristo seja observada em toda a sociedade. As dificuldades, as provações são também meios que Deus nos dá para exercer a virtude, para suportar os males com paciência, para vencê-los com a virtude contrária e, sobretudo, com o amor a Deus.
Essas provações, permitidas por Deus, devemos aproveitá-las para a nossa santificação. Tudo cooperará, efetivamente para o bem do justo (Rom. VIII, 28), que, nos bens e nos males, sabe encontrar meios para sua santificação e para estender o reino de Cristo na sua alma e na sociedade.
Reafirmemos, caros católicos: devemos começar pelo cuidado das nossas famílias, combater o bom combate e guardar a fé e a caridade. De pouco adianta ser um paladino da Missa no Rito Romano Tradicional e da moral católica, se, com os nossos pecados mortais não combatidos seriamente, cooperamos para o reino do demônio. Não é suficiente louvar a Cristo com a boca, se o crucificamos com nossos pecados. É preciso amar, defender e propagar a liturgia tradicional, bem como defender e propagar, na sociedade, a doutrina e a moral católicas, sobretudo guardando a fé e observando os mandamentos de Cristo. Devemos nutrir a nossa fé e a nossa alma não com redes sociais, nem com grupos de whatsapp, nem com fotos de internet com uma frase atribuída a alguém ou com mera informação, mas com os tesouros da espiritualidade e da fé católicas: os bons livros, que são nossos melhores amigos.
Procuraremos continuar combatendo o bom combate e pregando o Evangelho de modo oportuno ou importuno, como diz São Paulo. Não devemos ser, porém, pessimistas desesperados. Nem otimistas ingênuos. Devemos ser realistas com esperança sobrenatural.
Assim, tivemos nesse ano grandes alegrias, é evidente. Começando pelo nosso singelo apostolado. Muitas crianças nasceram no apostolado, e 19 batizados foram realizados. 19 pessoas nasceram para a vida da graça! Fizemos a devoção das 40 horas em reparação pelos pecados do carnaval. Tivemos uma belíssima Semana Santa na Capela, digna do céu, enquanto isso é possível. 6 crianças receberam a primeira comunhão. Uma magnífica cerimônia de Crisma com o Bispo Auxiliar de Brasília, Dom José Aparecido, com 18 crismados entre crianças e adultos. O Catecismo de Adultos esteve cheio como nunca. Duas Missas públicas diárias. Três Missas no domingo, o que foi possível pela chegada dos Padres Marcos e Luiz Fernando Pasquotto. A Providência tem ajudado muito. Nosso Cardeal Arcebispo também sempre nos ajudou e ajuda bastante. Continuamos a favorecer a devoção das primeiras sextas-feiras e dos primeiros sábados em reparação ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, respectivamente. Entronização do Sagrado Coração de Jesus nos lares de muitas famílias, aguardando aquelas que ainda não a fizeram. Nossa Senhora honrada no dia da Festa de suas Dores com bela Missa Solene. Terço com formação doutrinária e espiritual para pais e mães de família. Grupo para as meninas e para os meninos, a fim de se nutrirem, desde a mais tenra idade, com doutrina e ambiente católicos e de formarem o caráter e as virtudes. No total, mais ou menos 60 crianças presentes regularmente nesses grupos, o Grupo de Moças da Capela N. Sra. das Dores e a Sociedade da Alegria de Dom Bosco, Maior e Minor. Aulas de história da Igreja, que muito ajudam a responder aos ataques contra a Igreja. E, como disse, o Cardeal Newmann, conhecer profundamente a história é deixar de ser protestante, ou seja, é tornar-se católico. Tivemos formações sobre a Liturgia, importantes para compreender bem o Rito Romano Tradicional. Tivemos a continuação das Conferências sobre a vida dos Santos, que nos mostra concretamente a prática da virtude. Tivemos as excelentes Conferências de Quaresma sobre Nossa Senhora de Fátima, as Conferências de Advento e as conferências de férias em julho. Nesse ano, continuamos com os retiros para homens e para mulheres. Dois para cada. Tivemos também duas jornadas para casais, passeios para as jovens e para os jovens. Continuamos as importantíssimas formações para as jovens mulheres e para os jovens homens. Insistimos, em particular, sobre a necessária maturidade espiritual e humana, sobre esperar o momento certo (em todos os aspectos) para começar um namoro, sobre a prudência necessária em um namoro para guardar a pureza. Tivemos também os bons momentos com nossas tradicionais confraternizações após festas importantes. Tivemos a Festa de São João, a Festa dos Santos. Tivemos ainda a excelente jornada de Nossa Senhora de Fátima no dia 13/05 em honra dos 100 anos das aparições. Tivemos a extraordinária Jornada de Nossa Senhora Aparecida em honra dos 300 anos do encontro da imagem. Essa Jornada será institucionalizada para os próximos anos. Tivemos duas peregrinações imensamente frutuosas: a peregrinação nacional do IBP a Aparecida em julho e a peregrinação de nossa Capela a Trindade, para honrar Nossa Senhora e a Santíssima Trindade. Foram momentos de inúmeras graças em virtudes das caminhadas e de um excelente convívio, com orações e as já tradicionais cantorias. Quanta alegria! Em Aparecida, tivemos a imensa satisfação da presença de Dom Fernando Guimarães para a Missa Pontifical. Tivemos a alegria de sua presença também na Festa de São Pio V, para comemorar os 10 anos do Motu Proprio Summorum Pontificum. Tivemos a visita do Cardeal Raymond Burke, na mais bela Missa que eu já vi. E já vi um certo número na vida. Foi um ano em que Deus e Nossa Senhora das Dores nos permitiram manter e incrementar muitas coisas úteis para o progresso de cada um e das famílias. Se estamos ainda aquém do ideal, já demos, com a graça divina, alguns passos. É preciso que aproveitem tudo isso, caros fiéis, o máximo que puderem. Minha viva exortação para que participem das atividades aqui da Capela e se deixem formar pela doutrina e pela espiritualidade católicas.
O mundo precisa de famílias católicas. Precisa, ainda mais, de bons padres. E, como insistimos algumas vezes, as duas coisas caminham conjuntamente: a família católica e o sacerdócio católico. Não pode haver restauração de tudo em Cristo sem as duas coisas trabalhando em união.
A expansão, ainda que pouco a pouco e com obstáculos, da Missa Tradicional é inegável. E com a propagação da Missa Tradicional, propaga-se também a fé católica com todo seu vigor, com toda a sua clareza. E com a fé católica vêm todos os bens, naturais e sobrenaturais. A Missa é o centro de tudo, já que é a renovação nos altares do sacrifício de Cristo no calvário.
Nesse último dia do ano, é bom pararmos e refletirmos, caros católicos. Como anda a minha alma? O que fiz nesse ano para santificá-la? Aproveitei essa liturgia imemorial, esse tesouro da fé e da piedade para aproximar-me de Deus? Aproveitei os meios que tenho à disposição para me santificar e santificar a minha família? Procurei formar-me bom católico? Procurei cumprir bem os meus deveres de estado? Como jovem homem ou mulher, procuro me preparar espiritualmente, humanamente e profissionalmente para o matrimônio ou para a vocação religiosa? Procuro atingir a maturidade espiritual e humana? Tenho cumprido meus deveres de estudante? De filho? Como pai de família, tenho assumido a responsabilidade pelo bem espiritual de minha família, tenho buscado agir para o bem da família e não o meu próprio? Tenho feito o que devo para a educação dos filhos? Estou consciente de que a santificação da família depende em grande parte de minha santificação? Tenho me esforçado para garantir também o sustento material de minha família? Como mãe de família, tenho sido generosa diante dos necessários sacrifícios quotidianos e muitas vezes escondidos ou tenho murmurado? Tenho me preocupado com a educação dos filhos? Tenho me preocupado com a saúde do lar? E como cristão, tenho me acomodado? Aproveitei os sacramentos e sacramentais? Comunguei com boas disposições, com fervor? Procurei a confissão com boa disposição e com frequência? Rezei o Santo Terço diariamente? Tive uma devoção real e não meramente sentimental a Nossa Senhora? Procurei pensar nas coisas do alto? Fiz as orações diárias? Da manhã? Da noite? A meditação? A leitura espiritual?
Aproveitemos esse próximo ano que se inicia e peçamos a Deus a fidelidade à sua graça. Peçamos a Deus a docilidade diante dos ensinamentos de sempre da Santa Igreja. Peçamos a Deus a graça de receber bem e com frequência os sacramentos. Peçamos a graça de fortalecer a nossa fé diante das tormentas. Peçamos a perseverança nos bons propósitos. Peçamos a Ele a santificação de nossas famílias, dos cônjuges e das crianças. Peçamos a Ele, com toda a força da nossa alma, a graça de sermos verdadeiramente santos.
Agradeçamos a Deus pelo ano que passou, também pelas cruzes. A todos, um santo ano de 2018.
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

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