DO NOIVADO AO CONVENTO
Não faz muito, D. João Rossi, fundador da Obra Cardeal Ferrari, narrou a história da vocação de um sardo (natural da Sardenha), hoje membro de uma Congregação religiosa. Essa vocação tem um que de parecido com a dos primeiros companheiros de São Francisco.
“Encontrei um jovem sardo (diz D. Rossi), que me pediu que o aceitasse na Congregação. Perguntei-lhe primeiro como lhe viera a vocação; e logo fiz-lhe ver que não mais poderia pensar em constituir família.
Disse-me ele, sorrindo: “Sim, já pensei nisso; tenho 22 anos, sou diplomado pela Escola Mecânica Industrial e faço parte da direção das minas. Faz algum tempo, fiquei noivo. Minha noiva era muito boa e amávamo-nos muito. Um dia disse-me: — “Depois que comecei a amar-te, sinto-me melhor. E sabes em que penso? Em fazer-me religiosa e consagrar-me toda a Deus! Que achas?” Respondi-lhe: “Também eu pensei em fazer-me religioso, porque, assim, nós nos amaremos sempre em Deus. Desde este momento, portanto, cada um de nós toma o seu rumo: adeus, até outra vista no Céu!”
E assim foi, e hoje ela é religiosa. Eu pensei em fazer-me passionista, mas o nosso santo arcebispo aconselhou-me esta Congregação. Se o sr. me aceitar viverei só para Deus”.
Como é lindo este romance! Para os dois a terra transformou-se subitamente num paraíso antecipado.
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