A MISSA DE SÃO CARLOS
A devoção de São Carlos, arcebispo de Milão, pela Eucaristia, quem a poderá exprimir? Passava horas e noites inteiras em adoração aos pés do altar, como um puro espirito, e durante as Quarenta Horas dificilmente se afastava do Santuário.
As velas consumiam-se diante do SS. Sacramento com menos ardor que a sua alma. O incenso elevava-se ao céu com um perfume menos puro que as preces de seu coração. E, quando celebrava o divino Sacrifício, os fiéis julgavam ver um anjo ao altar. Todas as manhãs, antes de celebrar, purificava a sua, consciência, levando as suas menores faltas ao tribunal da penitência.
Uma de suas regras era: guardar absoluto silêncio desde a oração da noite até o fim da ação de graças após a missa. Antes de haver celebrado a santa missa não queria ocupar-se de nenhum negócio. Subir ao altar e distribuir a sagrada comunhão eram as suas delicias, tendo-se imposto muitas vezes grandes sacrifícios para o fazer. Depois de celebrar e fazer a sua ação de graças, o santo deixava a igreja em silencio e voltava para casa todo absorto em Deus.
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