Conferência XVII
Parte 7/9
B - É impossível não se ver, após um exame profundo de todas essas coisas, quão funesta foi para a humanidade a instituição do divórcio contra a vontade de Deus. Foi um flagelo que minou e abalou a moralidade pública, arruinou suas bases, e na questão mais importante abriu de par em par as portas às paixões humanas, aos prazeres, e aos caprichos humanos contra as leis de Deus. Mas a vantagem da comunidade humana esta acima dos interesses e vantagens particulares; por causa de interesses particulares; não se podem enfraquecer os princípios que servem os interesses de toda a comunidade. Atenuando-os como fizera a humanidade permitindo o divórcio, abre-se diante de si um abismo do qual não se pode sair.
Não constatamos desde já o terrível e continuo aumento dos divórcios? Outrora era apenas em casos muito graves que se pensava em divórcios: aos poucos o número de causas do divórcio aumentou cada vez mais, ao ponto que hoje se quer suprimir a própria instituição do casamento. Em suma, não se deve admirar disto. É simplesmente a lógica que levou o homem até lá: Quando se deixa rasgar o vestido, ninguém mais pode usá-lo.
Mas sabemos que entre as paredes do santuário familiar cresce e se desenvolve o futuro da nação. Sabemos bem que o mais belo programa social permanece em palavrório vazio, se o primeiro cuidado não for com a família. Sabemos bem que o que é mais necessário ao país em nossos dias é reforçar a família, e garantir a sua felicidade e sua harmonia. Ao contrário, a decadência da família significa sempre uma perda de valores morais irreparáveis, e o povo, entre o qual se decompôs, terminou seu papel na história.
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