Conferência XVI
E agora que chegamos ao fim dessa instrução, e que estamos diante de numerosas conclusões que a boa educação exige dos pais, que consideramos inúmeros sacrifícios, e a paciência, a renúncia que ela pede aos pais, até que estes filhos, esses fracos seres, se tornem moços e moças bem educados para a sociedade, para a nação, e para a Igreja, eu digo, se examinarmos isso profundamente, que é impossível não se despertarem em nós os sentimentos de respeito e de reconhecimento aos pais que educam seus filhos com amor e devotamento.
Não vos surpreendais se meu coração se sente apertado por esse pensamento; pois eu também conheço uma dessas mães de família, que se enviuvou na idade de trinta e um anos, com cinco filhos, dos quais o maior tinha nove anos.
Essa jovem viúva não se deixou vencer pela dificuldade da vida. Quem poderia contar os inúmeros cuidados, angústias, sacrifícios, esforços que durante anos e dezenas de anos essa mãe suportou até que seus cinco filhos crescessem?!
Mas eles cresceram.
E após 16 anos vós ouvis um desses filhos falar-vos do alto desta cátedra.
E se pelas minhas instruções um ou outro dos meus ouvintes tiver dado um só passo para Deus, peço-lhe de todo o coração, em sinal de reconhecimento, ajoelhar-se comigo e dizer uma Ave-Maria por esta mãe que já está morta; para a minha mãe, de inesquecível e abençoada memória. Amém,
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