31 de março de 2016

Tesouro de Exemplos - Parte 83

AS BOAS OBRAS...

Um dia, um banqueiro milionário me chama e entrega-me um cheque em que está escrito: “Pague-se á vista um milhão de cruzeiros’, e em baixo eu leio a firma do banqueiro: “Rotschild”.
Corro ao banco e apresento o cheque. Todos me saúdam com muita cortesia e o gerente entrega-me um milhão de cruzeiros. Quando vou retirar-me, de novo inclinações, sorrisos e saudações de todo o pessoal do banco...
Um belo dia, porém, tomo o mesmo cheque e por minha conta e com orgulho ponho-lhe a minha assinatura. Como a minha caligrafia é mais bela que a do banqueiro milionário, corro ao banco cheio de confiança... Mas, desta vez nem dinheiro, nem inclinações; não me pagam o cheque e por cúmulo botam-me para fora a empurrões entre dois policiais...
E tudo isso por quê? Por que um cheque assinado por Rotschild tem valor e o meu não tem?
É que ao meu falta a condição principal: o crédito.
Na vida espiritual dá-se coisa semelhante. Uma obra assinada por um amigo de Deus tem valor no Banco do Céu; mas uma obra feita por um individuo sem religião, que só acredita na filantropia, na honradez natural, nenhum ou bem pouco valor tem diante de Deus.

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