25 de março de 2016

Quinta-Feira Santa - Lava-pés, Missa Comemorativa da Ceia do Senhor, Procissão para a Reposição e Desnudação do Altar

Prezados Leitores, Salve Maria!

Lava-pés ou "Mandato"

"Esta cerimônia pode-se fazer, doravante, em todas as igrejas. A exemplo de Cristo, que lavou os pés aos Apóstolos, o celebrante lava os pés a doze homens, que são conduzidos processionalmente pelo diácono e subdiácono até à capela-mor.
A página do Evangelho que se acabou de ler é das mais comovedoras. O discípulo amado conta-nos como Jesus, após ter dado aos discípulos o "mandamento novo" de se amarem uns aos outros, como Ele os havia amado, se prostra de joelhos diante de cada um e lhes lava os pés.
A Igreja, ao repetir este gesto, inculca-nos o ensinamento do Senhor. Eis até onde deve chegar o amor do próximo: o servo não está acima do Senhor; o que o Mestre fez, é para ele o fazer também.
Enquadrada assim na Paixão, esta lição é concludente. O dever de bondade e perdão, o serviço dos outros, são coisas que, para o cristão, não conhecem limites. Amado por Deus, ele tem, por sua vez, de amar os seus irmãos; perdoado, tem de perdoar. Exigência absoluta de adotar esta lei, sob pena de não ter parte com Cristo, sob pena de vir ser, finalmente, excluído do seu reino. Talvez não haja no Evangelho ensinamento mais essencial."


























Missa Comemorativa da Ceia do Senhor

Estação em S. João de Latrão

Paramentos brancos
"Precisamente no momento em que os inimigos Lhe maquinavam a morte, o Salvador institui um meio de perpetuar o seu sacrifício redentor e de imortalizar a sua presença.
Em recordação da Última Ceia, celebra hoje a Igreja o santo Sacrifício, no meio de radiante alegria: ministros com paramentos de festa, canto do Glória ao som do órgão e dos sinos.
Em princípio, há uma só missa em cada Igreja. No dia aniversário da instituição da Eucaristia, isto tem por fim recordar que há um só sacerdócio, a quem Jesus confiou o múnus de renovar perpetuamente o seu sacrifício (epístola). Nas orações do cânon da missa, no Communicantes e no momento mesmo da consagração, a Igreja evoca, com emoção, a memória de Jesus, ao instituir e celebrar o sacrifício de ação de graças, na véspera da sua Paixão.





















































Procissão para a Reposição

Terminada a missa, o celebrante recebe do diácono a píxide com a Sagrada Reserva; e, ao canto do Pange língua, dirige-se processionalmente para o altar da reposição. Depõe a  Sagrada Reserva sobre o altar e incensa-a, como de costume; depois, o diácono coloca-a no tabernáculo. Durante a tarde, até à meia noite, pelo menos, os fiéis deverão vir adorar o Salvador sacramentalmente presente.




















Desnudação dos Altares

Terminada a  procissão, o celebrante procede à desnudação dos altares, recitando com o clero o salmo 21.



















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