18 de janeiro de 2012

Flores da Eucaristia - 18 de Janeiro

Concentra-se e comprime-se o amor do coração para torná-lo mais forte e reunir aos seus raios como uma lente, – à semelhança do óptico que prepara o vidro, a fim de congregar num só ponto os raios e o calor da luz solar.
Nosso Senhor se centraliza no pequenino espaço da Hóstia afim de que seja mais ardente o foco de seu amor, e do mesmo modo como se ateia um grande incêndio pelo contato da lente com matérias inflamáveis, assim também a Eucaristia atinge com as suas chamas as almas que d’Ela participam, abrasando-as em fogo divinal.
No Tabor, Jesus rompeu o véu que Lhe encobria a divindade; aqui, oculta até mesmo a sua Humanidade, transfigurando-a numa aparência de pão, ao ponto de não parecer mais nem Deus nem homem, e deixando de exercer qualquer ação exterior.
Sabemos que o sol existe, mesmo quando se esconde por entre as nuvens. Jesus é sempre Deus e Homem perfeito, mas oculto pela nuvem do pão e do vinho. Não O podemos ver nem tocar, mas Ele está presente com todos os seus dons. O amor, a graça e a fé atravessam os véus, e a alma Lhe reconhece os traços.

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