XVIII - Comunguemos santamente; comunguemos sempre.
Meus filhos, todos os seres da criação precisam alimentar-se para viver. Cumpre, porém, que a alma também se alimente. Onde esta então o alimento dela? O alimento da alma é o corpo e o sangue de um Deus ! Ó belo alimento ! A alma só pode alimentar-se de Deus ! Só Deus pode enchê-la ! Só Deus pode saciar-lhe a fome ! É-lhe absolutamente preciso o seu Deus !... Que felizes são as almas puras que tem a ventura de se unirem a Nosso Senhor pela comunhão ! No céu brilharão como belos diamantes,
Ide, pois, à comunhão, meus filhos. ide à Jesus com amor e confiança ! Ide viver dele, afim de viverdes por ele ! Não digais que tendes muito que fazer. O divino Salvador não disse: "Vinde a mim vós que trabalhais e que não podeis mais; vinde a mim e eu vos aliviarei". Podereis resistir a um convite tão cheio de ternura e de amizade? Não digais que não sois dignos. É verdade, não sois dignos, mas precisais dela. Se Nosso Senhor tivesse tido em vista a nossa dignidade, nunca teria instituído o seu belo sacramento de amor; porque ninguém no mundo é digno dele, nem os santos, nem os anjos, nem os arcanjos... mas ele teve em mira as nossas necessidades, e nós todos precisamos dele. Não digais que sois pecadores, que tendes demasiadas misérias e que por isto que não vos atreveis a aproximar-vos dele. Eu gostaria tanto de vos ouvir dizer que sois demasiadamente doentes, e que por isto que não quereis provar remédio, não quereis chamar o médico...
Meus filhos, se nós compreendêssemos o preço da sagrada comunhão, evitaríamos as menores faltas para termos a felicidade de fazê-la mais frequentemente. Conservaríamos a nossa alma sempre pura aos olhos de Deus...
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