Pedro Nolasco, nascido de nobres pais em Recaudun, perto de Carcassonne, na França, distinguiu-se pela excelência da sua caridade com o próximo. Houve um presságio da sua virtude quando ele ainda estava no berço: um enxame de abelhas voou até ele, e construiu um favo de mel na sua mão direita. Feito órfão na adolescência, por ódio à heresia albigense, que então grassava na França, vendeu o patrimônio, e partiu para a Espanha, e cumpriu um voto que havia feito à Santa Virgem de Monserrat. Indo, depois, a Barcelona, gastou todo o seu dinheiro para libertar os fiéis cristãos da escravidão dos inimigos (mouros), e dizia que gostaria de vender-se a si mesmo para isso, ou ir para as cadeias desses.
Deus, numa ocasião seguinte, declarou o quanto ficou agraciado com o desejo deste santo homem: rezando durante uma noite, e aplicando-se com muito ânimo aos meios de livrar os cristãos cativos, apareceu-lhe a Virgem, e disse-lhe que lhe agradaria muitíssimo a Ela e a Seu Filho, se ele instituísse uma ordem religiosa, cujo principal cuidado fosse libertar os cativos da tirania dos infiéis. Conformando-se com esse conselho celestial, uniu-se a São Raimundo de Peñafort e Tiago I, rei de Aragão, aos quais a mesma revelação havia sido feita na mesma noite, e instituiu a Ordem Religiosa de Nossa Senhora das Mercês da Redenção dos Cativos. Com seus companheiros, ligou-se por um quarto voto: o de permanecer na prisão, sob o poder dos pagãos, se fosse útil para a libertação dos cristãos.
Desde que fez o voto de virgindade, conservou perpetuamente imaculada a castidade. Aproveitou admiravelmente na paciência, humildade, abstinência, e demais virtudes. Iluminado pelo dom da profecia, predisse coisas futuras: delas, a mais famosa é que fez ao rei Tiago, de que tomaria Valência, ocupada pelos mouros, feita antes que houvesse certeza da vitória. Era frequentemente recreado com a aparição do Anjo da Guarda e da Virgem Mãe de Deus. Ancião, sendo-lhe revelado que a morte era iminente, caiu doente, e, tomando os santos sacramentos, exortou os seus irmãos à caridade para com os cativos, e, recitando devotissimamente o Salmo "Confitebor tibi Domine in toto corde meo" (Professar-Vos-ei, Senhor, de todo o meu coração), quanto chegou às palavras "Redemptionem misit Dominus populo suo" (O Senhor mandou a redenção para o seu povo), entregou o espírito a Deus, na meia-noite da Vigília do Natal do Senhor, do ano 1256. Alexantre VII mandou que sua festa fosse celebrada no dia 31 de janeiro.
Deus, numa ocasião seguinte, declarou o quanto ficou agraciado com o desejo deste santo homem: rezando durante uma noite, e aplicando-se com muito ânimo aos meios de livrar os cristãos cativos, apareceu-lhe a Virgem, e disse-lhe que lhe agradaria muitíssimo a Ela e a Seu Filho, se ele instituísse uma ordem religiosa, cujo principal cuidado fosse libertar os cativos da tirania dos infiéis. Conformando-se com esse conselho celestial, uniu-se a São Raimundo de Peñafort e Tiago I, rei de Aragão, aos quais a mesma revelação havia sido feita na mesma noite, e instituiu a Ordem Religiosa de Nossa Senhora das Mercês da Redenção dos Cativos. Com seus companheiros, ligou-se por um quarto voto: o de permanecer na prisão, sob o poder dos pagãos, se fosse útil para a libertação dos cristãos.
Desde que fez o voto de virgindade, conservou perpetuamente imaculada a castidade. Aproveitou admiravelmente na paciência, humildade, abstinência, e demais virtudes. Iluminado pelo dom da profecia, predisse coisas futuras: delas, a mais famosa é que fez ao rei Tiago, de que tomaria Valência, ocupada pelos mouros, feita antes que houvesse certeza da vitória. Era frequentemente recreado com a aparição do Anjo da Guarda e da Virgem Mãe de Deus. Ancião, sendo-lhe revelado que a morte era iminente, caiu doente, e, tomando os santos sacramentos, exortou os seus irmãos à caridade para com os cativos, e, recitando devotissimamente o Salmo "Confitebor tibi Domine in toto corde meo" (Professar-Vos-ei, Senhor, de todo o meu coração), quanto chegou às palavras "Redemptionem misit Dominus populo suo" (O Senhor mandou a redenção para o seu povo), entregou o espírito a Deus, na meia-noite da Vigília do Natal do Senhor, do ano 1256. Alexantre VII mandou que sua festa fosse celebrada no dia 31 de janeiro.
Fonte: Breviário Romano
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