A CONSTÂNCIA NO TRABALHO
1. S. Carlos Borromeu soube reservar ao estudo parte de sua vida laboriosíssima, e até durante suas muitas e tongas viagens dedicava horas inteiras à leitura dos livros que levava sempre consigo.
Convidaram-no um dia a descer ao jardim. Ele se escusou, dizendo: "O jardim dos bispos é a Sagrada Escritura”.
2. S. Afonso M. de Ligório desde menino era tão aplicado e mostrou sempre qualidades tão extraordinárias que, aos dezesseis anos, dispensados três anos e alguns meses que lhe faltavam, foi-lhe conferido em Nápoles o grau de Doutor em ambos os Direitos, com aplauso e admiração geral. Depois fez voto de jamais estar ocioso, e andava solícito por não perder nem um minuto de tempo. Apesar de missionário infatigável e bispo ativíssimo, ainda encontrou tempo para escrever numerosas obras morais e ascéticas, que tiveram um êxito imenso, e que tanto trabalho lhe custaram. Basta lembrar que só sua Teologia Moral contém oitenta mil citações tiradas de oitocentos autores.
3. Dizia o cardeal Cheverus: “Quanto a mim, não preciso de nada para passar horas deliciosas: a oração e o estudo foram sempre o encanto de minha vida... Quando os vivos me fatigam, venho descansar com os mortos”.
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