2 de setembro de 2016

Tesouro de Exemplos - Parte 172

UMA APARIÇÃO DA MÃE DE D. BOSCO

A 25 de novembro de 1865 morria santamente aquele anjo de bondade, piedade e caridade que na terra se chamara Margarida Bosco.
Quatro anos mais tarde, quando o santo passava junto á igreja da Consolata, numa esquina da rua, de repente viu adiante de si a mãe.
— A senhora por aqui, minha mãe? A senhora não morreu?
— Morri, sim, mas estou viva, — respondeu a mãe.
— E a senhora é feliz?
— Felicíssima.
O filho perguntou-lhe, então, se voara ao céu logo depois da morte, e ela respondeu que não. Perguntou-lhe que era das almas de alguns meninos falecidos no Oratório e soube que estavam salvos.
— E, agora, — acrescentou D. Bosco — conte-me o que a senhora goza no céu.
— Não lhe posso explicar, meu filho.
— E a senhora não pode dar-me uma ideia, fazer-me experimentar ao menos uma gota da sua felicidade?
— Eis! — disse a mãe.
E o santo viu como ela se transfigurou: uma luz esplêndida a envolveu, as suas pobres vestes tornaram-se preciosíssimas, a sua fronte tomou um ar de sublime majestade e de seus lábios irrompeu um canto... Mas que canto! parecia uma harmonia, uma melodia de mil vozes, ou antes, mil graduales de vozes de uma suavidade tão grande que o filho ficou extasiado. A última saudação da mãe foi:
— Eu o espero no Céu.

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