OS MISTÉRIOS DE CRISTO, NOSSOS MISTÉRIOS
QUANDO se lêem atentamente as Epístolas de S.Paulo e se procura sintetizar a doutrina e a obra do grande Apóstolo, facilmente se reconhece que para ele tudo se resume no conhecimento prático do mistério de Jesus Cristo.
«Lendo as minhas cartas, escreve ele aos Efésios, podeis reconhecer a compreensão que tenho do mistério de Cristo ... pois a mim, com ser o menor de todos os santos, foi concedida a graça de anunciar aos gentios as suas incompreensíveis riquezas e pôr em evidência aos olhos de todos, a economia do mistério desde a origem dos tempos oculto em Deus».
É deste inefável mistério que, com a graça de Deus, me proponho falar-vos. Mostrar-vos-ei quão de perto ele nos toca: tal é o assunto deste primeiro capítulo.
É deste inefável mistério que, com a graça de Deus, me proponho falar-vos. Mostrar-vos-ei quão de perto ele nos toca: tal é o assunto deste primeiro capítulo.
Antes, porém, de entrarmos na exposição desta verdade tão capital e benéfica, será vantajoso considerar por uns instantes a maneira como S. Paulo, escolhido pelo próprio Cristo para seu arauto, a apresenta. E quem, melhor do que ele, nos poderá -ensinar quão fecundo e vital é para as nossas almas o conhecimento deste mistério?
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