3 de junho de 2016

Casamento e Família - Dom Tihamer Toth.

Conferência XIII


Parte 9/11


B - "Mas vários filhos custam mais caro", tal a objeção mais comum.
Dou-lhe agora uma resposta muito curiosa e incrível.
Não, meus irmãos. O filho único custa mais que vários filhos.
a - Por toda parte onde há um só filho, não se conhecem as palavras privação e sacrifício; ao contrário, onde há vários, os pais são mais econômicos e trabalhadores.
Os esposos que afastam os filhos por meios culpáveis são mais irritáveis, menos afetuosos entre si, não se sentem bem entre paredes de seu lar vazio e mudo.
Onde não há crianças, não há mais alegria, nem raios de sol, nem sorrisos, nem calor. É preciso procurar tudo isto fora do lar. E isto custa tão caro que se poderia, com a mesma soma, educar vários filhos.
Recordo-me o que conta em um de seus livros uma romancista húngara que passara o mais feliz e alegre natal, numa família de oito filhos, onde os pais trabalhavam duramente para sustentá-los. E quando ela perguntou aos pais, que riam com seus filhos, de que eram feitos aqueles brinquedos e presentes de todas as formas, a mãe respondeu com semblante alegre: "De madeiras, de trapos... e de amor".
b - O filho contribui, pois, assim, para a realização e conservação da felicidade familiar. É verdade, o filho causa também uma multidão de cuidados, despesas, temores e sacrifícios, mas é igualmente verdade que o filho dá em troca muitas coisas aos pais: dá-lhes alegrias, sol, vivacidade, esperança, um apoio para o futuro, enfim, é um reforço da vida conjugal.
É assim que se compreende esse fato curioso, que em 50% de lares divorciados não há sequer um filho, e que em 25% há apenas um. Pode-se, pois, tirar daí uma conclusão: Mais filhos, menos divórcios, pois, seguindo os planos admiráveis da divina providência, são as mãozinhas fracas da criança que mantém unidos os braços robustos de dois adultos.
Mas, ao mesmo tempo, que prova terrível de que o filho não é obstáculo à felicidade dos pais, e que não é a sua ausência que traz a felicidade! Pois, muitas vezes, os lares que se separam são precisamente aqueles cuja felicidade não foi perturbada pela presença de filhos.
É justamente o contrário.
O sexto mandamento, o grande mandamento da felicidade, une igualmente interna e exatamente.
Aquele que vive no âmbito do matrimônio transgredindo as leis divinas dá facilmente o segundo passo, pelo qual se torna infiel também fora do casamento.

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