24 de junho de 2016

Tesouro de Exemplos - Parte 137 a e b

a) A IMAGEM DO CORAÇÃO DE JESUS

Durante a primeira guerra mundial, uma senhora vira partir para os campos de batalha os seus três filhos, um após outro. Quando partiu o último, que era oficial de marinha e destinado ao comando de um submarino, deu-lhe uma imagem do Sagrado Coração em celuloide, a fim de que fosse o seu escudo e proteção. Achava-se ele nas águas da Dalmácia e, devido a um movimento brusco para submergir, pois fora descoberto pelo inimigo, irrompeu no submarino um terrível incêndio.
É impossível descrever o pânico daquele trágico momento. Um dos marinheiros, asfixiado, caiu logo, gritando: Minha mãe! Foi dilacerante para o comandante e seus companheiros, que tentavam dominar o fogo com trapos, roupas, ferros. O comandante, lembrando-se da imagem do Coração de Jesus, teve uma ideia: tomou-a, beijou-a e passou-a a todos os marinheiros que faziam corrente... Eles a beijaram devotamente, e invocaram o misericordioso Coração...
Após grandes fadigas, conseguiram dominar o incêndio e puderam subir à superfície porque o periscópio não assinalava mais nenhum navio inimigo. Abraçaram-se, chorando de comoção. E o comandante, quando voltou para casa, após a guerra, quis que aquela imagem crestada pelo fogo fosse exposta na sala, onde em presença da noiva, da mãe e de outras pessoas se fez a consagração da família ao Sagrado Coração de Jesus.

b) O SAGRADO CORAÇÃO E O MAÇON

Um incrédulo acabava de perder sua esposa. De seus três filhos somente a filha primogênita era batizada. Estando esta gravemente enfêrma, pediu que lhe chamassem um sacerdote. Para agradar-lhe, o pai, que era maçon, mandou vir o ministro de Deus. O sacerdote prometeu à doentinha que viria com frequência visitar-lhe o pai e pedir lhe permitisse entronizar naquele lar o Sagrado Coração de Jesus.
O maçon recebeu as visitas do padre, mas recusou-se a tratar de qualquer assunto religioso.
Veio a guerra. O padre foi mobilizado. Antes de partir recomendou a um colega que visitasse em seu lugar aquele senhor.
Do campo de batalha escreveu ao seu substituto que, numa das visitas, deixasse na casa do incrédulo uma estampa do Sagrado Coração e um folheto sobre a entronização.
O conselho foi seguido.
Alguns dias mais tarde o padre voltou aquela casa e qual não foi a sua surpresa, quando o Senhor N. lhe disse:
— O Senhor não quer me ceder uma brochura que esqueceu aqui a última vez? Eu a li. Por que não me falou há mais tempo do seu conteúdo? Quero fazer a entronização aqui em casa.
— Mas é difícil. O Sr. sabe que há impedimento... e seus filhos não são batizados!
— O impedimento não existe mais": pedi demissão da maçonaria e devolvi as insignias maçônicas. Amanhã meus filhos receberão o batismo; e de tarde o Sagrado Corado será entronizado no meu lar.
Tudo aquilo era resultado da introdução duma imagenzinha do Sagrado Corado naquela casa. E realizava-se, mais uma vez, a bela promessa de Nosso Senhor: “Eu abençoarei as casas em que se expuser a imagem do meu Coração”.

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