15 de junho de 2016

Casamento e Família - Dom Tihamer Toth.

Conferência XIV


Parte 3/7


B - Falaremos dos esposos aos quais Deus daria filhos, mas que por processos culpáveis fecham para eles as portas da vida. 
a - Nossa santa religião ensina expressamente que aquele que vive no matrimônio, mas afasta o filho, por processos culpáveis, afasta de si as bençãos divinas, e comete um pecado grave. Exercer os direitos do matrimônio, mas impedir por uma intervenção humana que possa nascer o filho, é um pecado grave, que arranca o matrimônio das alturas do ideal desejado por Deus.
b - Após tudo isto, podeis julgar vós mesmos o que devemos julgar desta maneira de pensar inaudita e frívola, que ora aqui, ora acolá, é manifestada por certos esposos.
"O que fazemos no casamento não é um pecado, dizem eles, é somente prudência. Se não queremos filhos, isto não interessa a ninguém. Tão pouco à Igreja. Não considero isto como pecado. E não tenho, tão pouco, o hábito de confessá-lo." Assim começa a sua explicação. Logo depois apresentam inúmeras razões e explicações pelas quais são obrigados a agir desta maneira.
Não notam que revelam com isto que sua alma esta inquieta, e que eles sentem alguma coisa de mau em seu proceder. Pois, se o que eles fazem é tão natural, e realmente não é um pecado, por que então se esforçam para impor silêncio e tranquilizar sua consciência? Não será o sinal de que certamente todo o homem de senso moral considera pecado grave o abuso da vida conjugal; não será, pois, pecado ainda mais grave, porque é um sacrilégio silenciá-lo voluntariamente na confissão?
"Mas se eu disser, não recebo absolvição", replica o interessado. Não há tal. Há uma absolvição para todo o pecado, se ... houver promessa de não mais cometê-lo.
Ora, é justamente isto que eles não querem prometer. Eles não querem, porque estão obcecados pelas máximas envenenadas das ideias modernas.

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