13 de outubro de 2015

Casamento e Família - Dom Tihamer Toth.

Conferência II

Parte 5/5

As nossas afirmações, sobre o matrimônio, exaradas nesta instrução, revestem-no do brilho da vontade divina, ainda que tenhamos apenas estudado a metade da questão. Até agora não o vimos senão como a lei escrita na natureza humana, como o matrimônio natural, como era antes de Nosso Senhor Jesus Cristo. É já um grande e sublime ideal, é o sustentáculo e o fundamento da sociedade humana.
Em nossos dias, graças a Deus, a legislação civil já compreende a importância da família para o Estado, e é com júbilo que observamos suas primeiras manifestações em defesa da família atacada e em perigo. Seria, porém, desejável que a legislação civil fizesse todo o esforço para assegurar a pureza e a força da família.
De fato, quantas ocasiões se oferecem, ao Código Civil, para favorecer a família, tanto pelas medidas de previdência social, como pela proteção mais enérgica à moral pública! Sem dúvida, só a educação da consciência cria a moralidade, pois esta não vêm das leis, mas o Estado deve também auxiliá-la, protegendo esta consciência. É realmente alarmante a impunidade com que nos teatros, nos cinemas, nos livros e revistas, cheias de ilustrações imorais, zomba-se das ideias de família, e abala-se a moralidade. De que servem os sermões? Para que a ordem de salvar a família? Para que tantas investigações e congressos sobre a salvação da família, se a onda das edições pornográficas escritas, "só para adultos de mais de 16 anos", inundam as nossas ruas?
Não esqueçamos, o casamento, como ensina a Igreja Católica de acordo com o mandamento de Deus, não é uma invenção arbitrária, mas sim uma instituição baseada na natureza humana. Há necessidade absoluta de observarmos as leis de Deus, pois ao contrário a vida humana tornar-se-á um caos profundo e incompreensível, uma multidão em ruínas; assim como a existência da natureza toda tornar-se-á desordem e caos, se alguém suspender as leis da química e da física, pretextando que elas são "arcaicas" e que é preciso caminhar com a época. O mesmo Deus, portanto, que gravou na natureza inanimada as leis físicas e químicas, é o mesmo que impôs os mandamentos, e portanto, o matrimônio, ao homem.
Os céus façam com que a humanidade compreenda isto, antes que seja tarde demais!
Possa ela compreendê-lo, voltando ao ideal de pureza do matrimônio instituído por Deus. Amém.

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