3/21 – A MARMOTA (1889) - (M.B. VI, 301).
Uma das primeiras conversas que ouvi a
Dom Bosco (1859) foi sobre a freqüência dos Sacramentos. Esta, em geral, não
estava todavia bem organizado entre os jovens recém-chegados se suas casas. Ele
contou um sonho. Pareceu-lhe achar-se perto da porta do Oratório, e observando
os jovens a medida que eu iam regressando.
Via o estado da alma em que cada um se
achava aos olhos de Deus.
Quando eis que entrou no pátio um homem
que levava uma pequena caixinha. Se meteu entre os jovens. Chegou a hora das
confissões e o homem, abriu a caixinha, puxou uma pequena marmotinha e a fazia
bailar. Os jovens em vez de entrar na Igreja formaram círculo ao seu redor,
rindo, e aplaudindo seus trejeitos, entretanto o tal se ia retirando cada vez
mais fazia o lado do pátio mais distante do da Igreja.
Dom Bosco descreveu no primeiro término,
sem nomear a nada, o estado da consciência de alguns jovens; depois pôs de
relevo os esforços e insídias empreendidas pelo demônio para distrai-los e
afastá-los da confissão.
Falando daquele animalzinho, fez rir
muito o seu auditório, mas também lhe obrigou a refletir seriamente sobre as
coisas da alma. Tanto mais quanto que, depois, manifestava privadamente aos que
se o pediam o que eles acreditavam que nada sabia. E quanto a Dom Bosco dizia e
manifestava era certo. Este sonho convida a maior parte dos jovens a
confessar-se com freqüência, geralmente a cada semana, chegando a ser as
comunhões muito numerosas".
Observações:
O Biógrafo usa como fonte de sua
narração a "um velho amigo daqueles tempos".
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