26 de novembro de 2014

Sonhos de Dom Bosco.

SONHOS DE DOM BOSCO


1/21 - O SONHO DAS QUATORZE MESAS - (M.B. VI, 708 - 709)

Encontravam-se todos os meus jovens num lugar agradável como o mais bonito dos jardins, sentados às mesas que partindo do chão. Subindo em degraus se levantavam tanto que quase não se via a sumidade. As longas mesas eram catorze colocadas sem semicírculo e divididas em três degraus.
No chão ao redor de uma mesa desprovida de todo enfeite e sem talheres, via se um grupo de jovens. Eram tristes, comiam sem animação e tinham diante de si um pão mal preparado, porém todo ele seco, e sujo que fazia nojo. O pão na mesa estava em meio a sujeira e frutas estragadas. Aqueles coitados se encontravam como animais comendo num chiqueiro. Eu queria dizer-lhes que jogassem fora tudo aquilo, todavia não agüentei de pedir-lhes porque tivessem diante de si aquela comida nojenta. Responderam-me, - Devemos comer o pão que nós mesmos nos preparamos e não temos outro.
Era a situação de pecado mortal.
Diz o livro dos provérbios no capítulo I, "Odiaram a disciplina e não seguiram o temor do Senhor, e não prestaram ouvidos aos meus conselhos e não fizeram  caso das minhas correções. Ouviram portanto os frutos das suas obras e se saciarão com os seus conselhos!".
Mas a medida que as mesas subiam, os jovens eram mais alegres e comiam pão bem mais caprichado. Eram bonitos; e a medida, que subia, os jovens eram cada vez mais alegres e bonitos. As mesas eram muito bem enfeitadas, com bolhas bem trabalhadas, com castiçais, taça vasos de flores esplendidas, pratos com iguarias finas e talheres de metais preciosos. O número destes jovens era grandíssimo.
Era a situação dos pecadores arrependidos e convertidos.
Finalmente as ultimas mesas nos topos tinham um pão que não consigo descrever. Parecia amarelo, parecia vermelho, e a mesma cor do pão era o das roupas e da cara dos que jovens, que resplandeciam com uma luz muito intensa. Estes aproveitavam de uma alegria extraordinária e cada um procurava transmitir aos outros colegas. Sua beleza luz e esplendor das mesas superavam de muito todas as outras.
Era a situação de inocência.
Aos inocentes e dos convertidos diz o Espirito Santo no livro dos Provérbios no Cap.: 1º. "Quem me ouve, terá repouso sem medo e viverá na abundância, livre do medo dos pecados!".

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