29 de janeiro de 2016

Casamento e Família - Dom Tihamer Toth.

Conferência VIII


Parte 6/6


Quando o veneno penetra no organismo humano, ou falta um elemento essencial na alimentação, este organismo reage, dando sinais de dor. O homem torna-se corado ou empalidece, a febre, as palpitações, as fraquezas tornam-no incapaz para o trabalho. Se a sociedade atual, este grande organismo humano, tem palpitações, fraquezas e febre, uma das causas principais é que o veneno das idéias frívolas sobre o matrimônio penetrou em seu organismo. Falta-lhe a força nutritiva da família cristã.
Não permitamos este envenenamento, nem uma leviandade qualquer a respeito do matrimônio. Não podemos, nós católicos, participar desta anarquia, muito menos quanto ao matrimônio. Queremos que aí também reine a ordem. Uma ordem que repouse sobre as sólidas experiências dos séculos passados, sobre as leis da natureza e sobre as leis de Deus.
Queremos que a família seja, em miniatura, como um Estado bem governado, com divisão de trabalho, autoridade e obediência, honestidade e fidelidade ao dever. Queremos aí uma união tão forte, que só a morte possa rompê-la. Queremos que a bênção, a concórdia e o amor do trabalham nasçam desta instituição, que na realidade, hoje, é a fonte de tantas maldições, divisões e discórdias.
Pois reconhecemos que a família atual necessita realmente de reforma.
Mas isto não se dará pelo casamento de experiência ou de camaradagem, que nada mais são que estrumes orvalhados com o perfume das belas expressões literárias da licença e da frivolidade dos costumes, - mas sim pela fidelidade, honestidade e disciplina, colocando novamente o matrimônio na altura moral a que o elevou o único e verdadeiro reformador da humanidade, o Redentor do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

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