14 de junho de 2012

Tesouro de Exemplos - Parte 122

OITO CADÁVERES!...

Há homens, que parecem feras... Entre os comunistas vermelhos há dêsses homens...
Foi no tempo do Movimento Nacional, que libertou a Espanha das garras do comunismo. O que vamos narrar passou-se perto de Córdova.
Triunfaram ali, desde os primeiros instantes, as hordas comunistas... Saíram como saem as feras de seus covis e, em poucas horas, mais de cem cadáveres de nobres e cristãos jaziam por terra junto aos muros do cemitério...
Enfureceram-se principalmente contra uma família de fé arraigada, de coração generoso e de fortuna regular. Jamais negaram os direitos dos operários... Jamais um pobre bateu às portas de sua casa e dali foi despedido sem auxílio... Mas o pai, os filhos, as filhas, todos naquela numerosa família se distinguiam pela firmeza de suas crenças católicas.
- "Agora, êstes!", bradaram aquelas feras humanas. E nadando em sangue caiu o velho pai, homem fidalgo e distinto... E nadando em sangue caíram três filhos seus, jovens na flor da idade... e nadando em sangue caíram também dois genros, que eram o encanto de suas espôsas e o orgulho da religião...
Havia outros dois jovens que eram noivos das duas filhas solteiras. - "Agora, êstes!" rugiram aquelas hienas... E os dois caíram, também, nadando em sangue.
Oito cadáveres jaziam às portas daquela residência, onde até poucas horas viviam felizes aquêles corações cristãos... Oito cadáveres! Eram os sêres mais amados... eram a esperança da família... eramm o amor de todos... Oito cadáveres!
-" Agora, êstes!", continuavam uivando aquelas feras sedentas de sangue humano... E em desordenado tropel penetraram naquela fidalga residência, espalhando-se por ela, roubando, saqueando, destruindo tudo o que encontravam... Enfim, cansados de tantas fadigas, estiraram-se nos sofás e cadeiras de braço, bebendo e cantando;... estavam satisfeitos de sua obra... Oito cadáveres!
E a espôsa? e as filhas casadas? e as solteiras? e os tenros e delicados netinhos? Não os esqueceram, não aquêles vis criminosos... Trancaram-nos num quarto, dizendo-lhes que esperassem a decisão do povo... ao povo pertencia dispor dêles... E o povo dispôs que fôssem enxotados de sua própria casa, que desde aquêle momento era propriedade do comunismo...
E de sua casa teve de sair a infeliz família. Ia adiante a velha mãe, de cabelos brancos... atrás, as filhas casadas, carregando seus tenros filhinhos... e, por fim, as filhas solteiras sem pai, sem irmãos, sem amôres, sem um pedaço de pão... e assim foram batendo de porta em porta... e viram que as portas de muitas famílias que julgavam amigas se fecharam para elas... E por isso levavam a maldição da "Casa do Povo"...
Oh! foi triste, foi doloroso, foi revoltante! Foi, em suma, a obra do comunismo ateu, do qual nos livre a misericórdia de Deus.

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