UM PAI BÁRBARO E UMA FILHA SANTA
Em meados do século III, nasceu em Nicomedia a futura S. Bárbara. Seu pai era o senador Dióscoro, homem rico, soberbo e fanático adorador dos falsos deuses.
Na escola teve a jovem Bárbara um mestre cristão que a instruiu nas verdades da fé. Quando o pai soube disso ficou furioso. Encerrou-a numa tôrre e ameaçou levá-la aos tribunais se, ao regressar duma viagem que ia empreender, ela persistisse em aborrecer o paganismo.
Na parte baixa da tôrre, Dióscoro mandara preparar um quarto de banho, adornado com estátuas de ídolos, que recebia luz por duas janelas. S. Bárbara, na ausência do pai, fêz abrir uma terceira janela, para recordar o mistério da Santíssima Trindade. "Assim como uma mesma luz - dizia ela - entra por três janelas diversas, assim também num só Deus há três Pessoas distintas". Outras vêzes punha-se a contemplar a piscina e exclamava: "Água que brilhas ao resplandor da luz das três janelas, tu me fazes pensar no Batismo, cuja água, vivificada pela Santíssima Trindade, apaga da alma o pecado original".
Logo que regressou da viagem, perguntou Dióscoro à filha por que mandara abrir outra janela. A Santa aproveitou a ocasião para falar-lhe dos principais mistérios da fé e exortou-o a converter-se ao cristianismo.
O pai, enfurecido, entregou-a ao pretor Marciano, que a submeteu a cruéis suplícios. Suportou-os ela com tal resignação e coragem que despertou a compaixão do povo. Uma mulher, chamada Juliana, que acorrera por curiosidade, ao vê-la e ouvi-la, sentiu-se transformada por Deus e exclamou: "Eu também quero adorar a Jesus Cristo".
o Juiz ordenou que Bárbara e Juliana fôssem, imediatamente, decapitadas.
Dióscoro, o desumano pai, quis executar pessoalmente a sentença. Quando regressava de cortar a cabeça de sua própria filha, estalou uma furiosa tormenta e um raio feriu-o de morte. Quase ao mesmo tempo outro raio matava o juiz Marciano.
Êstes castigos divinos puseram têrmo, em Nicomedia, à perseguição contra os cristãos.
S. Bárbara é patrona da artilharia, porque os artilheiros têm por armas "o trovão e o raio", isto é, a explosão e a granada.
Festa: 4 de dezembro.
Em meados do século III, nasceu em Nicomedia a futura S. Bárbara. Seu pai era o senador Dióscoro, homem rico, soberbo e fanático adorador dos falsos deuses.
Na escola teve a jovem Bárbara um mestre cristão que a instruiu nas verdades da fé. Quando o pai soube disso ficou furioso. Encerrou-a numa tôrre e ameaçou levá-la aos tribunais se, ao regressar duma viagem que ia empreender, ela persistisse em aborrecer o paganismo.
Na parte baixa da tôrre, Dióscoro mandara preparar um quarto de banho, adornado com estátuas de ídolos, que recebia luz por duas janelas. S. Bárbara, na ausência do pai, fêz abrir uma terceira janela, para recordar o mistério da Santíssima Trindade. "Assim como uma mesma luz - dizia ela - entra por três janelas diversas, assim também num só Deus há três Pessoas distintas". Outras vêzes punha-se a contemplar a piscina e exclamava: "Água que brilhas ao resplandor da luz das três janelas, tu me fazes pensar no Batismo, cuja água, vivificada pela Santíssima Trindade, apaga da alma o pecado original".
Logo que regressou da viagem, perguntou Dióscoro à filha por que mandara abrir outra janela. A Santa aproveitou a ocasião para falar-lhe dos principais mistérios da fé e exortou-o a converter-se ao cristianismo.
O pai, enfurecido, entregou-a ao pretor Marciano, que a submeteu a cruéis suplícios. Suportou-os ela com tal resignação e coragem que despertou a compaixão do povo. Uma mulher, chamada Juliana, que acorrera por curiosidade, ao vê-la e ouvi-la, sentiu-se transformada por Deus e exclamou: "Eu também quero adorar a Jesus Cristo".
o Juiz ordenou que Bárbara e Juliana fôssem, imediatamente, decapitadas.
Dióscoro, o desumano pai, quis executar pessoalmente a sentença. Quando regressava de cortar a cabeça de sua própria filha, estalou uma furiosa tormenta e um raio feriu-o de morte. Quase ao mesmo tempo outro raio matava o juiz Marciano.
Êstes castigos divinos puseram têrmo, em Nicomedia, à perseguição contra os cristãos.
S. Bárbara é patrona da artilharia, porque os artilheiros têm por armas "o trovão e o raio", isto é, a explosão e a granada.
Festa: 4 de dezembro.
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