6 de julho de 2012

Flores da Eucaristia - 06 de Julho

Para que o amor de Deus abrase a nossa alma é mister concentrá-lo todo em nós como centelha poderosa.
A Redenção é para os homens todos, mas cada um em particular goza dela por inteiro, como o sol que, resplandecendo ao mesmo tempo sobre todas as criaturas, nos concede a sua luz e o seu calor como se brilhasse somente para cada um de nós.
O homem não vale Jesus Cristo, é certo, para merecer esse dom pessoal e individual do Filho de Deus, mas se Jesus Cristo quer amar a criatura mais do que ela merece, se Jesus Cristo quer praticar excessos de amor para lhe conquistar o coração – a Cruz e a Eucaristia são, na verdade, excessos – quem O impediria? Jesus é infinito no seu amor e nos seus dons, e o infinito, doando-se, não se divide nem diminui.
Depois de ter morrido sobre a Cruz por cada um de nós, morre ainda todo dia no Sacramento, e morre por cada um de nós. Se não tivesse morrido, subiria ao Calvário para nos salvar, e se já não tivesse instituído o SSmo. Sacramento, O instituiria para cada um de nós. Não nos diz São Paulo: “Ele me amou”, concentrando em si todo o amor de Jesus? Tem razão, e cumpre-nos imitá-lo.

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