11 de julho de 2012

Flores da Eucaristia - 11 de Julho

Em nosso coração sentimos despertar-se uma afeição inesperada para com uma pessoa até então desconhecida que, por um traço de semelhança, por uma circunstância qualquer, nos relembra um ente querido. Sentimos natural simpatia para com aquele que faz reviver diante de nós um amigo perdido.
Do mesmo modo nos sentimos atraídos pelo amigo de nosso amigo, mesmo sem o conhecer, unicamente porque lhe é querido. E não é só isto: o coração que ama, infinitamente quer bem a tudo o que diz respeito a um amigo.
É o que acontece com Jesus; porque ama o Pai, conhecendo que Ele nos tem amor, sente-se impelido a nos amar por esta razão, independente de outra qualquer, visto que é uma necessidade para o Filho de Deus não esquecer os que são amados pelo Pai Celeste.
Sem a Eucaristia, porém, o amor de Jesus Cristo seria apenas um amor inerte, passado, sujeito ao nosso esquecimento, e esquecimento quase perdoável. O amor tem suas leis, suas quase perdoáveis. O amor tem suas leis, suas exigências que somente a Eucaristia satisfaz plenamente, e n’Ela Jesus tem direito de ser amado porque nos patenteia um amor infinito.

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