12 de maio de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Final

Final) Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.
Judas Macabeu, invicto condutor dos filhos de Israel, enquanto se procedia à sepultura dos soldados caídos em batalha, descobriu debaixo da roupa deles objetos idólatras, proibidos pela Lei, isto é, pelos mandamentos de Deus. Pôs-se então, a rezar com todos os que estavam ali presentes, para que aqueles pecados dos soldados mortos fossem perdoados. "E, tendo feito uma coleta, mandou doze mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifício pelos pecados dos mortos, crendo bem e religiosamente na ressurreição (porque se ele não esperasse que os que tinham sido mortos haviam um dia de ressuscitar, teria por coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); porque ele considerava que, aos que tinham falecido na piedade, estava reservada uma grandíssima misericórdia. É pois um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados" (2º Macabeus, 12, 43-46).
A oração é a preciosa chave que abre os tesouros das celestes misericórdias. Deve o cristão rezar não só por si, mas também por seus irmãos, especialmente pelos pecadores e pelos que mais necessitam. Deve rezar pelos vivos e pelos mortos e, de modo particular, pelas almas mais abandonadas do Purgatório.

Os nossos mortos esperam,
Sempre, com os olhos fixos
Como o mendigo que estende a mão,
Aquelas orações...
(Pascoli: "A minha moléstia").

Rezemos...
Rezemos pelos que dormem
No cemitério,
Quer sejam culpados ou inocentes,
Pois o mistério da morte
Só Tu o sabes, ó Deus!
(Fogazzaro: "A noite".

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