2 de maio de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 188

188) Dar pousada aos peregrinos.
Na terrível guerra de 1904 a 1945, os modernos aparelhos de bombardeio destruíram uma grande parte das cidades e municípios europeus. Assim foi que muitos se viram constrangidos a pedir abrigo e roupa a quem lhos pudesse dar. A caridade cristã não se fêz esperar. Abriram-se muitas portas aos fugitivos e nelas encontraram eles acolhimento cordial e fraterno.
A hospitalidade sempre foi, desde os primeiros tempos da Igreja, honroso apanágio dos cristãos. Era o peregrino recebido e tratado como se fôsse o próprio Jesus Cristo.
O quadro ilustra a caridade operosa de S. Juliano, o qual, com sua santa espôsa, consagrou sua vida a aliviar os cançados e as necessidades dos pobres viandantes.
Hospedava-os caridosamente em sua casa.
Todos admiram e conhecem a obra altamente humana e hospitaleira dos monges do grande São Bernardo. Ajudados por seus célebres cães, entregavam-se à procura e à defesa dos viadantes nos desfiladeiros alpinos, desafiando assim os turbilhões da neve e da tormenta. Era a caridade de Cristo que os animava e sustentava.
Quantos, porém, fecham-se em seu mesquinho egoísmo e não tem entranhas de piedade para com as necessidades alheias. No juízo divino, ouvirão a sentença que lhes está reservada: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demônio e para os seus anjos; porque tive fome e não me destes de comer; tive sêde e não me destes de beber; era peregrino, e não me recolhestes... Todas as vezes que não o fizestes a um destes mais pequeninos, foi a mim que o não fizestes" (Mateus, 25, 41-42; 45).

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