3 de maio de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 189

189) Visitar os enfermos.
São Caetano de Tiene, na flor da idade, abandonou uma carreira brilhante, para dedicar-se ao serviço de Deus, na pessoa dos doentes nos hospitais. Com que solicitude não lhes curava as chagas, ao mesmo tempo que com celestial eloqüência, elevava suas almas para o alto! Lembrava-lhes, então,as alegrias do Céu e o prêmio eterno que lhes estava reservado.
Tem os doentes grande necessidade de conforto, pois, enquanto os torturam as dores físicas, o espírito deprime-se e entrega-se ao desânimo.
Assim é que uma visita amiga, uma palavra cordial, muito contribuem para encorajar e acalmar os doentes.
Muitas vezes os doentes resistem às inspirações da graça e não concordam em pôr em dia a sua vida. Quanta solicitude não é então preciso empregar, para induzi-los a ajustarem suas contas com Deus! De outro modo, eles não conseguiriam a salvação eterna. Poucas palavras, mas cheias de unção e de caridade, reconduziram a Deus muitas almas das quais já nada mais se esperava, quando se verificaram verdadeiros milagres de conversão.
Menino, acostuma-te a considerar os enfermos como membros sofredores do Corpo Místico de Cristo. Eles são, entre todos os cristãos, os mais caros ao coração materno da Igreja que, desde os tempos mais remotos, vem neles pensando e para eles abrindo hospitais e sanatórios! São inúmeras as Congregações Religiosas fundadas para a assistência aos enfermos. Como é rica de heroísmo e de santidade sua história!
Recordemo-nos sempre da advertência do Espírito Santo: "Não sejas preguiçoso em visitar os enfermos, porque é assim que tu te fortificarás na caridade" (Eclesiástico, 7,39).

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