4 de maio de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 190

190) Visitar os encarcerados.
S. Vicente de Paula foi apóstolo incansável da caridade. Aliviava todo o gênero de miséria humana. Quando era capelão geral das galés do rei da França, visitava freqüentemente os pobres galeotes condenados aos trabalhos forçados. Entre eles, havia um, condenado injustamente, que se mostrava cada vez mais desesperado. Chegou a ponto de recusar ouvir as exortações do santo capelão. Vicente, repleto do heroísmo da caridade, ofereceu-se para ficar em seu lugar na prisão, deixando-se prender aos pés com as pesadas cadeias dos condenados. É assim a caridade dos santos!
Quase não é mais costume visitar os encarcerados, que a lei segrega do convívio civil, em expiação de seus delitos.
Em séculos passados, a Igreja com suas Ordens religiosas, era pródiga em resgatar e assistir os prisioneiros de guerra, levando-lhes auxílio espiritual e material. Hoje continua a Igreja, com maternal solicitude, a proteger e amparar espiritual e materialmente, os infelizes detentos.
Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para os consolar. Consideremos esta caridade como um dever.
Antigamente, resgatar os prisioneiros de guerra, tratados como escravos, era obra tida por grande e heróica. A ela se dedicavam Famílias Religiosas inteiras, com grande vantagem para a civilização critã. Não raro, heróicos religiosos ofereciam-se voluntáriamente à escravidão, para resgatar seus irmãos. Tornavam-se, assim fiéis imitadores de Jesus, que se imolou por nosso amor.
"Estava no cárcere - dirá Jesus aos eleitos - e fôstes visitar-me" (Mateus, 25,36).

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