5 de maio de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 191

191) Enterrar os mortos.
A Igreja sempre rodeou de veneração os corpos dos fiéis defuntos santificados durante a vida pelos sacramentos e destinados à ressurreição eterna. Eis por que se benzem as tumbas, onde repousam seus despojos. No tempo das perseguições eram subterrâneas e denominavam-se catacumbas.
Os primeiros cristãos tinham especial veneração pelos corpos dos mártires.
O quadro representa o enterro de S. Lourenço. Com tochas acesas, transportavam os fiéis o corpo do mártir através dos escuros corredores, até o lugar para ele preparado pelos coveiros. Logo depois, era adornado de flores e símbolos sacros.
Ainda hoje se conserva o costume de levantar a cruz sobre os túmulos dos fiéis e de cobri-los de flores.
Não neguemos aos nossos mortos a nossa oração de sufrágio. Tributemos-lhes nossa homenagem de caridade, acompanhando-os à derradeira morada e confiando-os à terra de onde ressuscitarão um dia para o juízo final.
Admoesta-nos o Espírito Santo na Sagrada Escritura: "A beneficência é agradável a todos os vivos, e não impeças que ela se estenda aos mortos" (Eclesiástico, 7,37).

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