8 de maio de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 194

194) Castigar os que erram.
Narra o Santo Evangelho que "os escribas e os fariseus trouxeram a Jesus uma mulher e disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério. Ora, Moisés na lei, mandou-nos apedrejar tais pessoas. Que dizes tu, pois? E diziam isto para O tentarem, a fim de O poderem acusar. Porém, Jesus inclinando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. Continuando, porém, eles a interrogá-Lo, levantou-se, e disse-lhes: O que de vós está sem pecado, seja o primeiro que lhe atire a pedra.
E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo isto, foram-se retirando um após outro, começando pelos mais velhos; e ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. Então Jesus, levantando-se disse-lhe: Mulher, onde estão os que te acusam? Ninguém te condenou? Ela respondeu: Ninguém, Senhor. Então disse Jesus: Nem eu te condenarei; vai, e não peques mais" (João, 8, 3-11).
Com que divina doçura sabia Jesus comover os corações! Corrigir significa: admoestar o próximo com mansidão e caridade, a tempo e a hora, com o intuito de conduzi-lo ao bem.
Quantas vezes uma boa palavra, fecundada pela graça de Deus, não é o princípio das mais santas resoluções!
"Seria de lastimar um cirurgião que, desapiedadamente deixasse um homem morrer, por não ter coragem de lhe curar uma chaga! Muitas vezes, uma advertência feita em momento oportuno é tão útil para a alma como um golpe de bisturi, dado certamente, para a saúde do corpo" (S. Francisco de Sales).

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